Notícia
"Missão da Web Summit é ser o palco e não o assunto" diz nova CEO na abertura
Katherine Maher, nova CEO da Web Summit, não evitou o tema da saída de Paddy Cosgrave no discurso de abertura da conferência, ao afirmar que "o que fazemos e o que dizemos importa", mas que "toda a gente tem o direito a dar a sua opinião".
"Devemos a todos uma explicação", disse Katherine Maher, a nova CEO da Web Summit, no primeiro discurso da noite. "Aos que estão aqui e aos que não estão". Depois de dar as boas-vindas aos 70 mil participantes da conferência, a nova responsável foi direta ao assunto que marcou as últimas semanas, que visam o antigo CEO, e enfatizou que "o que dizemos e fazemos importa".
Referindo os "tweets" de Paddy Cosgrave que levaram o então CEO a deixar o cargo e a que várias startups israelitas e grandes empresas tecnológicas decidissem também ficar de fora do evento, Katherine Maher admitiu que "um tweet pode dividir pessoas e que Paddy é o primeiro a admitir isso".
No entanto, "é importante dizer que toda a gente tem o direito de dar a sua opinião", afirmou, arrancando um forte aplauso dos presentes na Altice Arena. Aliás, explicou, "se as pessoas não tivessem o direito de dizer o que quisessem, a Web Summit estaria vazia".
Por isso, espera "muitos debates" sobre temas que vão da inteligência artificial a um planeta habitável, porque "a tecnologia tem o poder de dividir, mas também de unir", referindo-se à sua primeira experiência como oradora na conferência em 2019.
E salientou dois pontos, que quis deixar "claros": que as "pessoas têm direito às suas ideias e opiniões" e que a Web Summit "não se vai afastar de tratar as matérias principais", destacando que é importante "dar opiniões de forma respeitosa", e que "a missão da Web Summit é ser o palco e não o assunto".
Mantendo a tradição iniciada por Paddy, Katherine Maher pediu a todos que cumprimentassem três pessoas novas e ela própria saiu do palco e o fez.
O discurso terminou com um conjunto de números sobre a edição deste ano: são 70 mil pessoas, centenas de oradores, mais de 2.600 startups, 900 investidores e 3.000 empresas tecnológicas parceiras.
Sobre Lisboa, que recebe pela sétima vez a conferência, Katherine Maher foi breve, descrevendo a cidade como "magnifica", "incrível" e "solarenga".
Referindo os "tweets" de Paddy Cosgrave que levaram o então CEO a deixar o cargo e a que várias startups israelitas e grandes empresas tecnológicas decidissem também ficar de fora do evento, Katherine Maher admitiu que "um tweet pode dividir pessoas e que Paddy é o primeiro a admitir isso".
Por isso, espera "muitos debates" sobre temas que vão da inteligência artificial a um planeta habitável, porque "a tecnologia tem o poder de dividir, mas também de unir", referindo-se à sua primeira experiência como oradora na conferência em 2019.
E salientou dois pontos, que quis deixar "claros": que as "pessoas têm direito às suas ideias e opiniões" e que a Web Summit "não se vai afastar de tratar as matérias principais", destacando que é importante "dar opiniões de forma respeitosa", e que "a missão da Web Summit é ser o palco e não o assunto".
Mantendo a tradição iniciada por Paddy, Katherine Maher pediu a todos que cumprimentassem três pessoas novas e ela própria saiu do palco e o fez.
O discurso terminou com um conjunto de números sobre a edição deste ano: são 70 mil pessoas, centenas de oradores, mais de 2.600 startups, 900 investidores e 3.000 empresas tecnológicas parceiras.
Sobre Lisboa, que recebe pela sétima vez a conferência, Katherine Maher foi breve, descrevendo a cidade como "magnifica", "incrível" e "solarenga".