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Matosinhos cria a primeira zona livre tecnológica em Portugal

Cidade que acolhe o CEiiA e o porto de Leixões lidera o desafio de posicionar Portugal como zona livre tecnológica, tornando-se o primeiro local do país onde se testam soluções mais disruptivas como, por exemplo, veículos autónomos.

A autarquia de Matosinhos surge com outro contrato (24,6 milhões mais IVA) assinado também com a Ecorede. Em causa está a recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos e limpeza urbana na zona Nascente do concelho durante um período de dez anos.
Matosinhos, em cuja entrada a partir da marginal do Porto se faz pela rotunda da "anémona", vai ser a primeira zona livre tecnológica do país.
28 de Março de 2019 às 16:13
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Mais de dois anos depois de o Governo ter anunciado o objetivo de posicionar Portugal como "zona livre tecnológica", o município de Matosinhos assume a "pole position" neste desígnio nacional inscrito no programa Startup Portugal - Estratégia Nacional para o Empreendedorismo.

 

"O município de Matosinhos vai lançar a primeira zona livre tecnológica (ZTL) em Portugal, onde se pretende testar soluções em ambiente real que induzam alteração de comportamentos, e que permitirá a Matosinhos posicionar-se no futuro como o primeiro local onde se testam soluções mais disruptivas como, por exemplo, veículos autónomos", revela o CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, que está sediado no concelho.

 

A primeira iniciativa a testar na ZLT de Matosinhos, cuja cerimónia de apresentação pública está marcada para a próxima terça-feira, 2 de abril, é o projeto-piloto "WeShare by AYR", promovido pelo CEiiA.

 

Com este projeto, "pretende-se a experimentação e demonstração da plataforma de valorização de emissões evitadas que recompensa comportamentos sustentáveis, designada ‘AYR’, pela comunidade de colaboradores do CEiiA", explica a entidade promotora, em comunicado.

 

De acordo com o CEiiA, a ZLT de Matosinhos "é um espaço delimitado geograficamente correspondente a uma área multifuncional, que inclui zonas residenciais, equipamentos e serviços públicos, comércio local, instituições de ensino e formação, entidades culturais e de lazer, espaços públicos e áreas de serviços/industriais", reunindo, assim, "condições favoráveis ao teste de soluções com elevado impacto ambiental e social".

 

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