A Alphabet – que substituiu a Google em bolsa e que a detém a 100% no âmbito da nova estrutura operacional anunciada a 10 de Agosto do ano passado – reportou esta quinta-feira à noite os resultados do seu segundo trimestre fiscal, que ficaram acima do esperado pelo consenso de mercado.

Entre Abril e Junho, o resultado líquido da empresa foi de 4,88 mil milhões de dólares (7 dólares por acção de classe A e B), um aumento face aos 3,93 mil milhões (4,93 dólares por acção) no período homólogo do ano passado.

Sem itens extraordinários (ou seja, resultado líquido ajustado), a dona da Google registou um lucro por acção de 8,42 dólares (5,86 mil milhões de dólares, contra 4,83 mil milhões um ano antes), quando a estimativa média dos analistas inquiridos pela Bloomberg apontava para 8,03 dólares.

As receitas consolidadas aumentaram para 21,50 mil milhões de dólares, contra 17,73 mil milhões no mesmo período de 2015.

Excluindo a facturação que passa para os parceiros, as receitas aumentaram 21,3% para 17,53 mil milhões de dólares, contra uma projecção média dos analistas auscultados pela Bloomberg de 16,86 mil milhões.

A justificar esta boa performance estiveram as fortes vendas de publicidade para telemóveis e para conteúdos de vídeo.

As acções estão a reagir em alta a estes números. Na negociação fora do horário regular em Wall Street, as acções de categoria A da tecnológica seguem a disparar mais de 5%, depois de terem encerrado a sessão formal a subir 0,5% para 765,84 dólares.

(notícia actualizada às 22:16)