A Novabase teve um resultado líquido de 1,7 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. Um valor que traduz uma queda de 12% face ao período homólogo de 2015.

A contracção da actividade internacional em mercados emergentes contribuiu para a diminuição de 13% do volume de negócios da tecnológica portuguesa para 47,1 milhões de euros, de acordo com o comunicado emitido pela empresa esta quinta-feira, 12 de Maio, à CMVM.

Apesar da limitação da Novabase a alguns mercados, a actividade internacional representa mais de metade (52%) do total dos proveitos, acima do objectivo anual de 45%. Só o velho continente representa 56% do volume de negócios da tecnológica liderada por Luís Paulo Salvado (na foto) fora de portas.

Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) aumentou 4% para 4,2 milhões de euros.

"Os resultados do primeiro trimestre reflectem os objectivos e as opções estratégicas da Novabase para 2016", como o foco na internacionalização, explica o presidente da Novabase no mesmo comunicado.

Quanto à queda do resultado líquido, acrescenta que foi "penalizado pelos interesses minoritários ou não controlados".

No período em análise, o peso da área de serviços aumentou para 86% do total do negócio da tecnológica, "um dos maiores valores registados nos últimos anos" e "em linha com o objectivo da Novabase de conferir mais valor acrescentado às suas ofertas".

Para 2016, a Novabase "reafirma o objectivo do crescimento internacional sustentável. Apesar "da incerteza relativa a algumas geografias onde actuamos e da manutenção das condições desafiantes no mercado doméstico", a Novabase garante estar "empenhada no cumprimento do ""guidance" para 2016": atingir um volume de negócio de 215 milhões de euros, dos quais mais de 45% fora de Portugal" e o EBITDA situar-se entre os 14 e os 17 milhões de euros.