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Lucros do Facebook superam estimativas e receitas ficam praticamente em linha com o esperado
Está confirmado: os resultados do Facebook apontam para uma desaceleração do crescimento da facturação da empresa liderada por Mark Zuckerberg. O anúncio não trouxe surpresas.
A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou esta terça-feira, 30 de Outubro, após o fecho das bolsas do outro lado do Atlântico, os resultados do seu terceiro trimestre fiscal, não trazendo surpresas.
As vendas da empresa sediada em Menlo Park (Califórnia) aumentaram 33% face ao período homólogo de 2017, de 10,33 para 13,73 mil milhões de dólares, quando a projecção média apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg era de 13,80 mil milhões.
Já os lucros da tecnológica foram superiores às estimativas dos analistas. A empresa registou um aumento de 9% do seu resultado líquido, de 4,70 para 5,14 mil milhões de dólares (1,76 dólares por acção), quando as previsões apontavam para um lucro por acção de 1,47 dólares.
Apesar de as receitas terem ficado ligeiramente abaixo do esperado, os investidores ficaram agradados com o facto de não ter havido grandes surpresas. Com efeito, o crescimento ficou muito perto do projectado na maioria dos indicadores importantes.
No que diz respeito à audiência de "Facebookianos", a empresa anunciou 2,27 mil milhões de utilizadores activos mensais entre Julho e Setembro, contra 2,28 mil milhões esperados pelas estimativas médias dos analistas (e contra 1,47 mil milhões entre Abril e Junho).
As acções estão a reagir em alta no "after-hours" da negociação da bolsa nova-iorquina, com uma subida de 2,82% para 150,35 dólares. Na sessão regular desta terça-feira encerraram a ganhar 2,91% para 146,22 dólares.
O Facebook já tinha advertido este ano para a possibilidade de o ritmo de crescimento das receitas diminuir no terceiro e quarto trimestres.
A rede social parece ter atingido um ponto de saturação em termos de crescimento, especialmente nos EUA e Europa. Os novos utilizadores chegam de outras regiões do mundo, mas são menos lucrativos nos mercados publicitários, sublinha a Bloomberg.