Notícia
Huawei avança com plataformas 5G sem componentes dos EUA
O presidente da tecnológica chinesa garantiu que já estava a produzir estações de 5G sem qualquer componente norte-americana e que pretendia mais do que duplicar a produção no próximo ano.
26 de Setembro de 2019 às 13:22
O CEO da Huawei, Ren Zhengfei, disse que a empresa iria começar a produzir 5.000 postos de rede móvel de quinta geração por mês, e que no próximo ano planeia ter cerca de 1,5 milhões de estações implantadas. Nenhuma delas terá qualquer tipo de componente norte-americano, adiantou Zhengfei, durante um fórum de tecnologia.
"Temos vindo a fazer testes em agosto e setembro, e a partir de outubro vamos começar a escalar na produção, com cinco mil unidades por mês", disse o CEO, acrescentando que "a capacidade de produção este ano vai ser de 600.000 e esperamos que esse número cresça para 1,5 milhões no próximo ano".
No início deste mês, Ren Zhengfei disse que estava a planear vender a sua tecnologia de 5G, incluindo patentes, códigos e "know-how" de produção, a empresas ocidentais.
Apesar de ter descartado o uso de componentes dos EUA, Ren Zhengfei disse que gostava que fosse possível manter as relações com os fornecedores norte-americanos.
Em maio, o presidente dos Estados Unidos declarou "emergência nacional" e emitiu uma ordem executiva a proibir empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações de empresas estrangeiras consideradas de risco, uma medida que visa nomeadamente a China e a Huawei, em particular.
A partir dessa data, a tecnológica chinesa tem tentado desenvolver os seus próprios produtos para atenuar o efeito que esta medida posta em prática pelos EUA, possa causar. Como tal, a Huawei tem tentado lançar software próprio e avançou com um sistema operativo para substituir o Android, da Google, a médio prazo.
O novo telemóvel da marca, o Mate 30, já suporta a rede 5G e traz consigo o novo sistema operativo. Apesar de numa fase inicial ainda terem funcionalidades em comum, parte das aplicações da Google, já ficou de fora. Também o Gmail - o serviço de correio eletrónico da Google - pode ser em breve substituído pelo ProtonMail, um serviço de e-mail encriptado.
No início, a empresa previu que a guerra declarada por Donald Trump causasse prejuízos de 30 mil milhões de dólares, mas em agosto deste ano, reviu o valor do dano em baixa para os 10 mil milhões.
"Temos vindo a fazer testes em agosto e setembro, e a partir de outubro vamos começar a escalar na produção, com cinco mil unidades por mês", disse o CEO, acrescentando que "a capacidade de produção este ano vai ser de 600.000 e esperamos que esse número cresça para 1,5 milhões no próximo ano".
Apesar de ter descartado o uso de componentes dos EUA, Ren Zhengfei disse que gostava que fosse possível manter as relações com os fornecedores norte-americanos.
Em maio, o presidente dos Estados Unidos declarou "emergência nacional" e emitiu uma ordem executiva a proibir empresas do país de usarem equipamentos de telecomunicações de empresas estrangeiras consideradas de risco, uma medida que visa nomeadamente a China e a Huawei, em particular.
A partir dessa data, a tecnológica chinesa tem tentado desenvolver os seus próprios produtos para atenuar o efeito que esta medida posta em prática pelos EUA, possa causar. Como tal, a Huawei tem tentado lançar software próprio e avançou com um sistema operativo para substituir o Android, da Google, a médio prazo.
O novo telemóvel da marca, o Mate 30, já suporta a rede 5G e traz consigo o novo sistema operativo. Apesar de numa fase inicial ainda terem funcionalidades em comum, parte das aplicações da Google, já ficou de fora. Também o Gmail - o serviço de correio eletrónico da Google - pode ser em breve substituído pelo ProtonMail, um serviço de e-mail encriptado.
No início, a empresa previu que a guerra declarada por Donald Trump causasse prejuízos de 30 mil milhões de dólares, mas em agosto deste ano, reviu o valor do dano em baixa para os 10 mil milhões.