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Huawei afirma-se “primeiro fornecedor” de 5G com 46 contratos em todo o mundo

A tecnológica chinesa debate-se com dificuldades na venda de smartphones a nível internacional, mas o polémico 5G continua a avançar a bom passo, garante a empresa.

EPA
17 de Junho de 2019 às 10:44
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A Huawei anuncia que fechou 46 contratos comerciais para a implementação do 5G, espalhados por todo o mundo. Isto, num contexto de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, a qual deverá abalar a venda de smartphones da marca chinesa a nível internacional, com uma quebra que pode chegar aos 60%.

"Espera-se que, em 2025, os ganhos provenientes do 5G em todo o mundo cheguem a 225.000 milhões de euros", estima o vice-presidente da Huawei para a Europa, Abraham Liu. A tecnológica afirma já estar presente em 170 países, posicionando-se como "o primeiro fornecedor de redes 5G", de acordo com o comunicado enviado à imprensa.

 

Embora a empresa não especifique as localizações dos contratos, a Huawei organizou, no passado dia 21 de maio no Centro de Cibersegurança de Bruxelas, uma sessão de apresentação do plano de colaboração com as instituições europeias.

No evento, além dos ganhos para a Huawei, o responsável da empresa salientou os benefícios para os países onde a tecnologia será implementada. "Os benefícios da introdução do 5G em áreas como o setor automóvel, saúde, transportes ou energia, podem chegar aos 114.000 milhões de euros ao ano", disse.

Paralelamente, as vendas de produtos Huawei no estrangeiro seguem afetadas depois de, em maio, os Estados Unidos terem colocado a Huawei na sua lista negra. Isto implica restrições ao comércio com a empresa chinesa, justificados pela administração de Trump com preocupações de segurança internacional. 

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