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Governo britânico avança com “urgência” com legislação para controlar dados na Internet

David Cameron, primeiro-ministro britânico, defende que só uma lei mais rígida pode combater os terroristas e os criminosos.

O primeiro-ministro britânico também participou na homagem
Reuters
10 de Julho de 2014 às 15:54
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O Governo do Reino Unido quer avançar "com regime de urgência" para a legislação que irá assegurar o acesso da polícia e dos serviços de segurança aos dados de comunicações telefónicas e ligações de Internet.

 

Esta lei "é necessária para combater os criminosos e os terroristas", contudo esta decisão já está a causar contestação por parte da defesa dos direitos civis, por causa dos direitos de privacidade, segundo a BBC.

 

A lei que será aprovada "obrigará as operadores de telecomunicações a armazenar os dados dos utilizadores por um ano", explica a mesma fonte.

 

Até agora era obrigatório guardar esta informação durante esse período, contudo o Tribunal de Justiça da União Europeia tinha proibido esta prática em Abril, alegando a violação dos direitos dos cidadãos. Com esta decisão, o Tribunal limitava a actuação da polícia e das agências de inteligência.

 

David Cameron assegurou que esta nova legislação "não dará novos poderes às autoridades para aceder à informação pessoal dos britânicos". A legislação inclui uma cláusula que expira em 2016, pelo que os deputados terão de tomar uma posição até lá.

 

O Governo do Reino Unido considerou, na passada terça-feira, a intercepção de buscas no Google e o uso das redes sociais uma prática legal para os serviços de inteligência porque se tratam de "comunicações externas", apontou um documento divulgado nesta terça-feira pela imprensa britânica.

 

As reivindicações do governo britânico sobre a espionagem na rede começaram por causa das revelações de Edward Snowden, ex-espião da Agência de Segurança Nacional americana (NSA).

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