Notícia
FTC prestes a chumbar acordo entre Microsoft e Activision para criação de um gigante do "gaming"
Os reguladores da UE, britânico e norte-americano estão a estudar um contrato que pode, alegadamente, colocar em causa a concorrência no universo dos videojogos. A FTC decidiu avançar com a votação para o possível veto, segundo fontes contactadas pela Bloomberg. Na Europa, a declaração de objeções pode ser publicada em janeiro do próximo ano.
A Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC na sigla inglesa) vai decidir esta quinta-feira se veta o acordo de compra da gigante do "gaming" Activision pela Microsoft, ao votar pela continuação do processo que impugna este contrato.
Para o supervisor norte-americano, esta aquisição coloca em em causa a concorrência no mercado dos videojogos, de acordo com duas fontes conhecedoras do processo contactadas pela Bloomberg.
Os membros da FTC votaram assim pelo prosseguimento da denúncia do acordo, que segue agora para uma votação interna do regulador, que decorre ainda esta quinta-feira.
A gigante tecnológica e a distribuidora do "best seller" "Call of Duty" assinaram um acordo em janeiro, de forma a guarnecer a empresa de videojogos com armas suficientes para fazer frente aos gigantes asiáticos, como a Sony e a Tencent.
Desde então, o acordo tem sido pressionado pelos reguladores da UE, britânicos e norte-americanos, tendo ainda recebido duras críticas e um apelo de veto feito pela Sony.
Na Europa, a Comissão Europeia tem até janeiro para realizar um raio-X ao acordo e apresentar (ou não) uma declaração de objeções formais a ambas as partes do acordo. Fontes citadas pela Reuters afirmam que a Microsoft já tentou antecipar-se a estas objeções, criando soluções alternativas.
Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, uma das soluções pode passar pela concessão de um contrato de licença de 10 anos para a Sony, a dona da Playstation.
Para o supervisor norte-americano, esta aquisição coloca em em causa a concorrência no mercado dos videojogos, de acordo com duas fontes conhecedoras do processo contactadas pela Bloomberg.
A gigante tecnológica e a distribuidora do "best seller" "Call of Duty" assinaram um acordo em janeiro, de forma a guarnecer a empresa de videojogos com armas suficientes para fazer frente aos gigantes asiáticos, como a Sony e a Tencent.
Desde então, o acordo tem sido pressionado pelos reguladores da UE, britânicos e norte-americanos, tendo ainda recebido duras críticas e um apelo de veto feito pela Sony.
Na Europa, a Comissão Europeia tem até janeiro para realizar um raio-X ao acordo e apresentar (ou não) uma declaração de objeções formais a ambas as partes do acordo. Fontes citadas pela Reuters afirmam que a Microsoft já tentou antecipar-se a estas objeções, criando soluções alternativas.
Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, uma das soluções pode passar pela concessão de um contrato de licença de 10 anos para a Sony, a dona da Playstation.