Facebook e Youtube são plataformas de grande interesse para uma audiência jovem e, enquanto a rede social conta com 1,4 mil milhões de utilizadores, a plataforma de vídeos tem já 1,3 mil milhões. 

Agora, os anunciantes, que antes utilizavam o Facebook para fazer posicionamento de marca e criar reconhecimento, vêem a rede social como uma plataforma onde podem potenciar os 'pre-roll', ou seja, os anúncios que antecedem os vídeos.

O mercado dos vídeos online está  a crescer como nenhuma outra área digital, tendo aumentado 33% em 2014, avançou a ZenithOptimedia, citada pela Reuters, cuja análise adianta também que é expectável que a publicidade na Internet ultrapasse a publicidade televisiva em 12 mercados-chave, representando 28% do gasto global em publicidade em 2017. Projecta-se que o gasto em publicidade este ano ascenda aos 531 mil milhões de dólares (cerca de 467,7 mil milhões de euros).

O que diferencia actualmente estas duas plataformas são os formatos de publicidade oferecidos aos anunciantes e a forma como são cobrados. O Youtube oferece um leque diferenciado de formatos que podem correr antes, durante e depois do vídeo, e cobra após o anúncio ser visualizado. Já o Facebook não tem tantos formatos disponíveis e cobra após terem sido ‘entregues’ três segundos de vídeo.

A Bloomberg adianta porém que o Facebook está a incentivar os anunciantes a serem mais estratégicos com a sua publicidade, fazendo uso dos dados recolhidos pela vasta rede social.

Entre as sugestões da empresa está, por exemplo, a possibilidade de distribuir versões diferentes do mesmo anúncio consoante o público-alvo. Outra das grandes apostas da marca é preparar os anunciantes para possibilidade de usarem o mesmo tipo de ferramentas que o Facebook dispõe para definir um público-alvo no Instagram, a rede social de partilha de fotografias comprada pela empresa em 2013.