Notícia
EUA pressionam Coreia do Sul a libertar líder da Samsung da prisão devido à crise de "chips"
A Coreia do Sul está a ser pressionada pelos EUA para tirar o CEO da Samsung da cadeia, uma vez que tem um plano de milhares de milhões de dólares para criar fábricas de "chips" nos EUA. Lee ainda tem quase um ano de sentença por cumprir.
Negócios
20 de Maio de 2021 às 10:23
Algumas empresas norte-americanas estão a pressionar o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, para libertar o presidente da gigante Samsung, Lee Jae-yong, da cadeia, considerando que este empresário multimilionário poderá ser determinante para quebrar a dependência norte-americana por "chips" produzidos fora do país.
Isto porque a Samsung tem em marcha um investimento de vários milhares de milhões de dólares para criar fábricas e infraestruturas nos EUA, mais propriamente em Austin, Phoenix e Nova Iorque, para a produção de "chips", numa altura em que existe uma escassez mundial destes elementos.
Lee Jae-yong, na prisão há quatro meses e com pena para cumprir até julho de 2022, esteve inserido num grande esquema de corrupção que abalou a Coreia do Sul, numa operação que envolveu altos executivos do país, incluindo a sua antiga presidente Park Geun-hye.
Entre as várias iniciativas do atual líder da Casa Branca, Joe Biden, está o plano de 50 mil milhões de dólares para dar gás à indústria de semicondutores nos EUA, vincando a necessidade que o país tem de se tornar independente do mercado internacional de "chips".
Ainda assim, a Câmara do Comércio Americana presente na Coreia do Sul alertou Moon que a parceria entre os dois países poderia estar em risco, caso a Samsung, a maior produtora de "chips" em todo o mundo, não estivesse totalmente comprometida com os esforços desenhados por Biden, de acordo com o Financial Times.
Isto porque a Samsung tem em marcha um investimento de vários milhares de milhões de dólares para criar fábricas e infraestruturas nos EUA, mais propriamente em Austin, Phoenix e Nova Iorque, para a produção de "chips", numa altura em que existe uma escassez mundial destes elementos.
Entre as várias iniciativas do atual líder da Casa Branca, Joe Biden, está o plano de 50 mil milhões de dólares para dar gás à indústria de semicondutores nos EUA, vincando a necessidade que o país tem de se tornar independente do mercado internacional de "chips".
Ainda assim, a Câmara do Comércio Americana presente na Coreia do Sul alertou Moon que a parceria entre os dois países poderia estar em risco, caso a Samsung, a maior produtora de "chips" em todo o mundo, não estivesse totalmente comprometida com os esforços desenhados por Biden, de acordo com o Financial Times.