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Eike Batista: de bilionário a “youtuber”
Eike Batista esteve no “ranking” dos 10 homens mais ricos do mundo. Foi detido no âmbito da Operação Lava Jato. Agora lançou um canal no Youtube onde promete falar sobre “surpresas” de investimentos no Brasil, bem como sobre projectos seus.
"Estou de volta!" Foi assim que Eike Batista "recuperou" a sua conta de Twitter no dia 26 de Janeiro, depois de mais de um ano de silêncio absoluto.
Estou de volta! Fiquem ligados em meu novo canal no Youtube e no Instagram, onde estarei contando um pouco da minha trajetória. Poucos sabem, mas são mais de 36 anos de dedicação ao Brasil.
— Eike Batista Oficial (@eikebatista) 26 de janeiro de 2018
Nesta primeira publicação anunciava o lançamento do seu canal no Youtube e no Instagram, revelando que usaria estes veículos para contar a sua história.
Já no dia 2 de Fevereiro publicou o primeiro vídeo no Youtube, onde diz que vai partilhar a sua "visão do que vai acontecer no Brasil como um todo", e em particular no Rio de Janeiro.
Neste primeiro vídeo, Eike Batista salienta "o grande motor de desenvolvimento do Brasil" nos próximos tempos: o pré-sal.
"Eu vou aproveitar este canal para, todas as semanas, falar de uma surpresa, essa é uma delas. Tem várias no Brasil. E também vou explicar todos os meus projectos que ficaram em pé, que são legados. O quanto vão promover de riqueza para este nosso querido Brasil", conclui.
Este é o primeiro vídeo, mas neste canal Eike Batista promete comentários semanais sobre negócios, a economia brasileira a sua trajectória, salienta o jornal brasileiro Valor Econômico.
Eike Batista foi detido no início do ano passado, no âmbito da Operação Eficiência, extraída da Operação Lava Jato. Foi-lhe concedido o direito a prisão domiciliária em Abril, mantendo-se agora com algumas medidas, tendo recolhimento domiciliário nocturno, não podendo sair de casa durante os feriados e fins-de-semana.
O empresário chegou a ter a sétima maior fortuna do mundo, segundo a revista Forbes, distribuída por negócios na indústria mineira, logística, energia e exploração de gás e petróleo. Este último correu mal e, em pouco mais de um ano, Eike perdeu quase perdeu 35 mil milhões de dólares e foi obrigado a pedir insolvência da sua empresa, a OGX.