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Conselho Europeu investe 191 milhões em nova tecnologia e conta seis parceiros portugueses
O objetivo deste programa é transformar ideias de investigação de alto risco e de grande impacto em novas tecnologias.
O Conselho Europeu selecionou 58 tecnologias "inovadoras e de grande impacto" para investir 191 milhões de euros, e há seis parceiro portugueses que vão beneficiar de uma parte destes fundos.
O Horizonte 2020, que é o programa de investigação e inovação da UE, fechou a última ronda de investimentos da iniciativa Pathfinder-Open do Conselho Europeu de Inovação (EIC), com o orçamento mais elevado de sempre (191 milhões de euros), bem como o maior número de projetos selecionados (58) e de candidaturas (902) para este tipo de financiamento.
O objetivo deste programa é transformar ideias de investigação de alto risco e de grande impacto em novas tecnologias. Entre as ideias apoiadas nesta ronda contam-se um conceito radicalmente novo para a conversão de calor residual em eletricidade e outro de robôs comestíveis e alimentos robotizados que podem proporcionar nutrição vital a humanos e animais em situações de emergência.
Portugal marca presença nesta dinâmica com seis entidades apoiadas. Vão ser financiados projetos do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e da Rubynanomed, ambas em Braga, da Association for the Advancement of Tissue Engineering Cell Based Technologies & Therapies (A4TEC), no Minho, da Universidade de Aveiro, da Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento (Lisboa) e da aveirense JFCC – Biosolutions.
Além de uma parte do orçamento de 191 milhões de euros, os projetos selecionados terão acesso a serviços de apoio à aceleração empresarial e de mentoria. Na sequência do êxito da fase-piloto do Conselho Europeu de Inovação (2018-20), espera-se que o CEI completo seja lançado no início do próximo ano no âmbito do Horizonte Europa, o novo programa de investigação e inovação da UE, com um aumento do financiamento para as tecnologias de ponta.
"Os investimentos em investigação e inovação fazem com que possamos apoiar muitas destas tecnologias ainda por descobrir e apoiar investigadores e empresários visionários, tornando a Europa mais competitiva e assegurando que a Europa lidera a próxima vaga de inovação.", defende a comissária da Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel.
Alemanha, Itália, Espanha, França e Suíça apresentaram o maior número de projetos bem-sucedidos, com quase 30 % liderados por mulheres investigadoras e 26 % classificados como «tecnologias verdes» para apoiar os objetivos do Pacto Ecológico Europeu.