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CEO da IBM: “O mundo está a ser definido pelo ‘software’”

A IBM não quer ser vista como a bisavó da tecnologia. A empresa que foi conhecida pelos seus computadores está em mudança. Virginia Rometty, CEO da empresa, foi ao World Mobile Congress, em Barcelona, assumir que “o mundo está a ser definido pelo ‘software’”.

IBM CEO Rometty: How Data Is Disrupting Industry
26 de Fevereiro de 2014 às 20:54
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Ginny Rometty não teve uma audiência tão entusiasmada como a que esteve a ouvir Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, no primeiro dia do World Mobile Congress, em Barcelona. Mas foi um auditório cheio que esteve atento à visão da CEO da IBM, a mulher mais poderosa do mundo segundo a Forbes.

 

Há dois anos à frente dos destinos da IBM, Ginny Rometty vestiu desde o primeiro momento a camisola da “blue chip”. A ‘nuvem’ (cloud), os dados (data) e o compromisso (engagement) com o consumidor são as grandes tendências que preconiza para o futuro da indústria.

 

Esteve na China e, nos últimos 12 meses foi quatro vezes a África. A CEO da IBM é peremptória ao dizer que “na próxima década vai haver muitas mudanças em muitos destes países” e a empresa norte-americana quer estar na linha da frente.

 

“Podemos reinventar os negócios” em África e “há uma grande oportunidade na China”. Quem chegar primeiro, ganha a corrida.

 

A CEO da IBM não fugiu também à questão das mudanças que estão a acontecer na IBM. A tecnológica já comprou empresas e já vendeu também. Para Ginny Rometty, “todas as empresas passam por uma transição e nós estamos a passar pela nossa”.

 

No final do seu discurso, a responsável deixou um desafio aos “developers” da indústria móvel: “criem apps para o consumo e para as empresas, com base no Watson (o supercomputador da IBM)”.

 

O objectivo da “blue chip” é que o Watson possa ser uma plataforma de aplicações cognitivas, que Ginny Rometty denominou como “cog”, baseadas na “nuvem”, e que possam ajudar os diferentes sectores.

 

A IBM colocou o “Watson” nos EUA, em 2011, a desafiar os melhores jogadores de Jeopardy, um concurso norte-americano. Depois de o supercomputador ter ganho o desafio, a companhia quis desenvolver um conjunto de aplicações que possam ajudar desde os serviços de saúde aos financeiros.

 

Agora, com o Watson Mobile Developer Challenge, Ginny Rometty deixou o desafio: “queremos que desenvolvam aplicações cognitivas que possam mudar a forma como os consumidores e as empresas interagem com a informação nos seus dispositivos móveis”.

 

Durante os próximos três meses, as equipas podem ser formadas e candidatarem-se a receber um investimento por parte da IBM. Os três melhores poderão juntar-se ao eco-sistema Watson.

 

* Em Barcelona, a convite da SAP

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