Notícia
Candidata à Casa-Branca quer desmembrar Amazon, Google e Facebook
Elizabeth Warren quer ser a candidata dos democratas às presidenciais de 2020.
Negócios
09 de Março de 2019 às 17:10
A senadora Elizabeth Warren, que está a concorrer pelos democratas a uma candidatura à Casa Branca, admitiu avançar com a divisão da Amazon, Google e Facebook se chegar à Presidência norte-americana.
Segundo noticiou a Reuters, a candidata democrata às presidenciais de 2020 afirmou, num evento de campanha em Queens, que está na altura de desafiar o crescente domínio das gigantes tecnológicas norte-americanas.
"Temos as gigantes tecnológicas que pensam que mandam no mundo", afirmou num encontro com cerca de 300 pessoas. "Não quero um Governo a trabalhar para as gigantes. Quero um Governo a trabalhar para o povo".
O discurso foi feito não muito longe do local onde a Amazon chegou a anunciar a intenção de construir uma localização para 25 mil pessoas, planos que, em fevereiro, anunciou que estavam a ser repensados, depois de meses de oposição por parte de políticos locais e sindicatos.
O ataque da senadora continuou, dizendo que as grandes tecnológicas chegam às cidades e aos estados "e intimidam toda a gente para fazerem o que elas querem" e eliminam pequenas empresas e start-ups que possam ser uma ameaça.
Elizabeth Warren já tinha declarado que se chegar à Casa Branca nomeará reguladores capazes de afastarem consolidações como a aquisição do WhatsApp ou Instagram pelo Facebook, ou a compra da Whole Foods pela Amazon, ou ainda a aquisição pela Google da Waze ou DoubleClick.
E ainda admitiu avançar com legislação que impeça as grandes companhias como a Google ou Amazon que têm plataformas de vendas de venderem nesses mercados online produtos seus.
As empresas não estiveram disponíveis para comentar estes desenvolvimentos.
A separação de empresas grandes em várias não é inédito nos Estados Unidos. Aconteceu com a Microsoft, nos anos 2000, mas em tribunal a tecnológica conseguiu reverter a decisão. Antes já tinha acontecido com a AT&T, que acabou desmembrada, mas que hoje já é novamente uma gigante.
Segundo noticiou a Reuters, a candidata democrata às presidenciais de 2020 afirmou, num evento de campanha em Queens, que está na altura de desafiar o crescente domínio das gigantes tecnológicas norte-americanas.
O discurso foi feito não muito longe do local onde a Amazon chegou a anunciar a intenção de construir uma localização para 25 mil pessoas, planos que, em fevereiro, anunciou que estavam a ser repensados, depois de meses de oposição por parte de políticos locais e sindicatos.
O ataque da senadora continuou, dizendo que as grandes tecnológicas chegam às cidades e aos estados "e intimidam toda a gente para fazerem o que elas querem" e eliminam pequenas empresas e start-ups que possam ser uma ameaça.
Elizabeth Warren já tinha declarado que se chegar à Casa Branca nomeará reguladores capazes de afastarem consolidações como a aquisição do WhatsApp ou Instagram pelo Facebook, ou a compra da Whole Foods pela Amazon, ou ainda a aquisição pela Google da Waze ou DoubleClick.
E ainda admitiu avançar com legislação que impeça as grandes companhias como a Google ou Amazon que têm plataformas de vendas de venderem nesses mercados online produtos seus.
As empresas não estiveram disponíveis para comentar estes desenvolvimentos.
A separação de empresas grandes em várias não é inédito nos Estados Unidos. Aconteceu com a Microsoft, nos anos 2000, mas em tribunal a tecnológica conseguiu reverter a decisão. Antes já tinha acontecido com a AT&T, que acabou desmembrada, mas que hoje já é novamente uma gigante.