Esta segunda-feira 1 de Fevereiro, a rede social liderada por Mark Zuckerberg suplantou a petrolífera Exxon Mobil em termos de capitalização bolsista, no mercado nova-iorquino. Com a ascensão do Facebook à quarta posição, ao superar os 325.000 milhões de dólares de valor de mercado, fica reforçado o poder das tecnologias em Wall Street.

 

Das quatro, só a Google – substituída em bolsa pela Alphabet, que a detém a 100% no âmbito da nova estrutura operacional anunciada no passado dia 10 de Agosto – não apresentou ainda os seus resultados trimestrais. Vai fazê-lo esta noite, após o fecho das bolsas.

Estas quatro empresas da chamada "nova economia" lideram assim o principal índice do mundo, o norte-americano Standard & Poor’s 500.

Mas, mesmo entre as quatro, pode haver dança de cadeiras. É que muitos analistas estão convictos de que a antiga Google, após os resultados que vai apresentar esta segunda-feira (a partir das 21:00 de Lisboa), poderá superar a Apple como empresa mais valiosa do mundo em bolsa, salienta o El País.

 

Com efeito, há quem acredite que o primeiro lugar do pódio será ocupado pela Alphabet ainda esta semana. No entanto… será isso bom? Uma bênção ou uma maldição?

 

Mark Hulbert, colunista da MarketWatch e editor da Hulbert Financial Digest, considera que isso poderá ser "uma bênção disfarçada". Isto porque, muito frequentemente, as empresas que estão no topo dos rankings das valorizações em bolsa acabam por se distanciar das restantes cotadas.

 

"Por outras palavras, quanto maiores as empresas são, mais duras são as suas quedas. Basta perguntar à Apple, cujo valor de mercado ao longo dos últimos 12 meses caiu mais de 200 mil milhões de dólares, um montante que excede o total de todas – excepto uma dúzia – as maiores cotadas nos EUA", acrescenta o colunista.