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Amazon vence Apple na batalha dos preços do e-book
Os reguladores da União Europeia (UE) acabaram com o escrutínio aos preços do e-book, aceitando uma oferta da Apple e de quatro outro editores para facilitar as restrições dos preços à Amazon e outros retalhistas.
Esta decisão foi uma vitória para a Amazon na sua tentativa de vender e-books mais baratos que os seus rivais, num mercado editorial que está a crescer cada vez mais depressa, segundo anunciou a Reuters.
A concessão feita pela Apple amenizou as preocupações da Comissão Europeia, que temia que a concertação de preços limitasse a competição. “Os compromissos propostos pela Apple e os restantes quatro editores irão restaurar as normais condições de competitividade, neste novo e rápido mercado, beneficiando os compradores e os leitores de e-books”.
A Apple e os outros quatro editores ofereceram a possibilidade aos retalhistas de definirem preços e descontos por um período de dois anos, e também a possibilidade de suspenderem os contratos da “nação mais favorecida” durante os próximos cinco anos.
Estas cláusulas irão bloquear alguns editores como Simon & Schuster, News Corp. unit HarperCollins, Lagardere SCA's Hachette Livre, e Verlagsgruppe Georg von Holtzbrinck de fazerem negócios com retalhistas rivais para a venda de e-books mais baratos que a Apple.
As empresas que no futuro violarem as regras da UE no que a este assunto se refere, terão de pagar até 10% das suas vendas globais, o que com base nos dados fiscais de 2012 da Apple, representaria cerca de 15,6 mil milhões de dólares (11,98 mil milhões de euros).