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Wall Street faz pausa depois do "rally". Nvidia perde mais de 1%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

Richard Drew/AP
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14h55

Wall Street faz pausa depois do "rally". Nvidia perde mais de 1%

As bolsas norte-americanas abriram sem tendência definida esta quinta-feira, divididas entre ligeiros ganhos e perdas, isto depois de o S&P 500 ter atingido ontem novos recordes, impulsionados pelo entusiasmo em torno do anúncio de um investimento massivo em inteligência artificial (IA) feito por Donald Trump na Casa Branca.

Os investidores parecem estar agora a fazer um balanço dos primeiros dias de Donald Trump como do Presidente dos EUA. Embora as medidas para aumentar o investimento com IA tenha impulsionado as "megacaps", o risco de tarifas sobre os principais parceiros comerciais ainda pesam no mercado. 

"O mercado precisa de alguns dias para digerir a enchente de notícias que estamos a receber do novo Governo", considerou Scott Ladner, da Horizon Investments, citado pela Reuters.

A atenção dos investidores foca-se agora no discurso do Presidente dos EUA no Fórum Económico Mundial, em Davos, assim como nos relatórios trimestrais da General Electric e da Texas Instruments.

O mercado reage também aos pedidos de subsídio de desemprego, que aumentaram 223 mil na semana passada, quando as previsões apontavam para 220 mil pedidos.

Após ontem ter atingido os 6.100 pontos, o S&P 500 arranca a perder 0,14% para 6.077,55 pontose, desde a eleição de Trump a 6 de novembro, já subiu cerca de 5%. A gestora Federated Hermes prevê mesmo que o "benchmark" atinja os 7.000 pontos, acima dos 15% que está agora.

Já o Nasdaq Composite recua 0,55% para 19.900,06 pontos, com a Nvidia a pressionar o setor. Em contraciclo, o industrial Dow Jones ganha 0,11% para 44.211,38 pontos. 

As tecnológicas estão a pressionar os índices, sobretudo a Nvidia que perde 1,86%, isto depois de o seu principal fornecedor de memória, a sul coreana SK Hynix, ter apresentados resultados trimestrais que não impressionaram o mercado. 

Já a American Airlines perde 7,88% após ter dado a conhecer que previa perdas na receita do primeiro trimestre deste ano. Por outro lado, a Alaska Air espera perdas menores do que o previa para os primeiros três meses do ano.

A Netflix também continua a beneficiar dos resultados do ano passado que animaram o mercado, e segue a ganhar perto de 2%. 

11h13

Euribor sobe a três e a seis meses e mantém-se a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três e a seis meses e manteve-se a 12 meses em relação a quarta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,673%, continuou acima da taxa a seis meses (2,586%) e da taxa a 12 meses (2,493%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 2,586%, mais 0,001 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor manteve-se hoje, em 2,493%.

A Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 2,673%, mais 0,002 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

09h59

Europa quase não mexe após recorde. Puma afunda 17%

Os principais índices europeus estão a negociar sem tendência definida, depois de o Stoxx 600, o índice de referência europeu, ter atingido máximos históricos na sessão passada, à boleia do setor tecnológico.

O "benchmark" do Velho Continente cede 0,1% para 527,25 pontos, com o setor da tecnologia a perder mais de 1% e a corrigir face aos ganhos de ontem, com a neerlandesa ASML a pressionar ao perder 3,64%.

Em sentido oposto, o setor da banca é dos que mais ganha acima de 0,5%, depois de o Swedbank (5,03%) ter proposto um aumento maior do que o esperado do seu dividendo anual e ter registado resultados operacionais no quarto trimestre superiores ao estimado. As ações da instituição financeira tocaram ainda máximos históricos.

Ainda no setor da banca, o Bankinter recua 0,72%, após ter revelado lucros recorde de 953 milhões de euros no ano passado. A penalizar os títulos poderão estar as receitas que ficaram 2% abaixo do esperado.

Entre os principais movimentos de mercado está a Puma que afunda mais de 17%, após ter revelado lucros referentes a 2024 que ficaram abaixo do esperado e ter adiado os seus objetivos relativamente à margem. A marca anunciou ainda um programa de corte de custos.

Ontem a rival Adidas tinha valorizado mais de 6%, impulsionada por resultados preliminares do quarto trimestre melhores do que o previsto, com fortes vendas no período de fim de ano.

Já a AB Foods, dona da Primark, perde 2,4%, pressionada por um corte do "guidance" relativamente à faturação da marca irlandesa, devido a menor procura no mercado britânico.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,08%, o francês CAC-40 cede 0,04%, o italiano FTSEMIB avança 0,02%, o britânico FTSE 100 perde 0,02% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,28%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,75%.

09h31

Juros agravam-se na Zona Euro. Emissões do Reino Unido e França centram atenções

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se muito ligeiramente esta quinta-feira, com os investidores centrados em emissões de dívida do Reino Unido e de França.

Na quarta-feira Espanha registou níveis de procura recorde numa venda de dívida sindicada que procurava angariar 15 mil milhões de euros, com o mercado disposto a oferecer 143 mil milhões de euros, mais de nove vezes. Tal sinaliza que os investidores estão à procura de capitalizar nos juros mais elevados oferecidos no mercado primário.

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, agravam-se 0,2 pontos base para 2,531%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, avança 2,2 pontos base para 3,286%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro também a dez anos somam 2,1 pontos base para 2,948%, enquanto os juros da dívida espanhola sobem 2 pontos para 3,164%. Já as "yields" da dívida italiana avançam 2,6 pontos para 3,625%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas agravam-se 0,5 para 4,635%.

09h26

Ouro cede com avanço do dólar e afasta-se de máximos de três meses

Após ter atingido o valor mais elevado desde outubro, altura em que tocou um máximo histórico, o preço do ouro está a aliviar, pressionado pela força do dólar.

Os ganhos recentes devido à incerteza com a chegada ao poder de Donald Trump nos EUA - tendo o "metal amarelo" sido um dos ativos-refúgio mais procurado - estão hoje a inverter com a valorização da divisa norte-americana, na qual os preços dos metais preciosos são cotados.

O preço da onça de ouro recua 0,15% para os 2.752,34 dólares.

O efeito da maior robustez da moeda norte-americana reflete-se também noutros metais preciosos, com a prata a cair 1,23%, para 30,45 dólares por onça, e a platina a perder 0,56%, até aos 945,89 dólares por onça.

09h06

Euro cede e volta a negociar abaixo de 1,04 dólares

A moeda única europeia está a perder terreno perante a divisa norte-americana e volta a valer menos de 1,04 dólares. As dúvidas sobre o impacto das tarifas que Donald Trump já anunciou e sobre que medidas serão tomadas para as exportações da União Europeia estão a penalizar o euro.

A moeda do bloco europeu perde 0,13%, para os 1,0395 dólares.

No início do mês, a moeda europeia tocou mínimos de mais de dois anos face ao dólar e muitos analistas antecipam que será uma questão de meses até que o euro valha menos de um dólar.

08h25

Aumento dos "stocks" de crude nos EUA pressiona petróleo

Os preços do petróleo estão a negociar em queda, depois de um relatório da indústria ter apontado para a primeira subida dos "stocks" de crude dos Estados Unidos desde meados de novembro. Ao mesmo tempo, os investidores continuam ainda a avaliar o impacto das tarifas e políticas do novo Presidente dos EUA apara o crescimento económico global e a procura por "ouro negro".

O contrato de março do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 0,48% para 75,08 dólares por barril. Também o contrato de março do Brent – de referência para o continente europeu – desvaloriza 0,43% para os 78,66 dólares.

O relatório da associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) aponta para uma subida de um milhão de barris na semana passada e um aumento dos "stocks" de combustíveis. Os dados oficiais do Departamento de Energia dos EUA são conhecidos hoje.

07h45

Futuros da Europa em queda. Estímulos na Ásia não chegam para animar bolsas

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em queda, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a recuarem 0,17%, sugerindo que o otimismo em torno do investimento em infraestrutura de inteligência artificial, anunciado na terça-feira pelo novo Presidente dos Estados Unidos, poderá estar a desvanecer-se.

Na Ásia, os índices chineses valorizaram nos momentos iniciais de um anúncio de Pequim que pretende injetar milhares de milhões de yuans de seguradoras estatais e fundos mutualistas no mercado acionista, incluindo cerca de 100 mil milhões de yuans na primeira metade do ano, o equivalente a 13,18 mil milhões de euros ao câmbio atual.

No entanto, os ganhos na China acabaram por anular-se e não foram suficiente para contribuir positivamente para o MSCI Asia Pacific que recua após sete sessões consecutivas de ganhos.

Na China, em Hong Kong, o Hang Seng recua 0,54%, enquanto o Shanghai Composite sobe 1,37%. No Japão, o Topix avançou 0,53% e o Nikkei valorizou 0,79%. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,24%.

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