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CEO do Bankinter: “Portugal supera todas as expetativas”

CEO do banco espanhol destaca a rentabilidade da operação portuguesa e volta a rejeitar uma eventual aquisição do Novo Banco. E não revela números sobre a garantia pública.

Gloria Ortiz é CEO do Bankinter desde março de 2024. D.R.
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A operação portuguesa do Bankinter supera as expetativas do banco desde a entrada no mercado em 2016 e o desempenho em 2024 voltou a fazê-lo, considera a CEO da instituição financeira espanhola.

Na conferência de imprensa de apresentação do lucro recorde de 953 milhões de euros no ano passado (com Portugal a contribuir 195 milhões), a CEO Gloria Ortiz realçou a rentabilidade da operação lusa (que tem um ROE de 25%) e o rácio de eficiência, superior ao do banco em Espanha.

"Portugal supera todas as expetativas desde a aquisição e neste ano também", afirmou a responsável.

A operação lusa contribuiu com 195 milhões de euros para os resultados do grupo no ano passado, o que representa uma subida de 18%. A margem financeira cresceu 13% em 2024 para 277 milhões de euros. A receita com comissões aumentou pela mesma proporção, atingindo 77 milhões. A carteira de crédito no mercado português cresceu 8% para 10 mil milhões de euros.

Gloria Ortiz afirmou que o Bankinter quer continuar a crescer em Portugal mas voltou a afastar uma eventual aquisição do Novo Banco.

"Temos a capacidade de continuar a crescer em Portugal de forma orgânica sem a necessidade de distrações com aquisições", afirmou. A dimensão da instituição portuguesa também é um fator: "O tamanho do Novo Banco e bastante respeitável", disse.

O Bankinter tem uma quota de 60 milhões de euros na garantia pública em Portugal, mas o banco não adianta para já detalhes sobre a procura pela medida.

O Bankinter teve um lucro recorde em 2024: o resultado atingiu 953 milhões de euros, num crescimento de 13% face ao ano anterior.

O Bankinter entrou no mercado português em 2016, com a compra da operação lusa do Barclays.

Em 2020 a instituição financeira espanhola admitiu analisar uma eventual compra do Novo Banco, mas mais tarde rejeitou esse cenário, apontando para crescimento orgânico.

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