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Lucros do Bankinter crescem 6,8% para 731 milhões até setembro. Contributo português subiu 13%
O Bankinter Portugal obteve, antes de impostos, lucros de 154 milhões de euros.
O Bankinter registou resultados líquidos de 731 milhões de euros até setembro, mais 6,8% que no período homólogo, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo banco espanhol.
Em termos globais, antes de impostos, alcançou 1.083 milhões de euros, mais 7,9% do que o valor registado no final do terceiro trimestre de 2023. Deste valor, Portugal contribuiu com 154 milhões de euros, o que representa um crescimento de 13%.
O banco justifica o resultado com "com crescimentos acima do mercado em todos os negócios e geografias em que o banco opera", compensando um contexto de descida de taxas de juros "com crescimentos nos volumes de negócio, tanto na carteira de crédito como nos recursos de clientes, com especial destaque para os geridos fora do balanço".
Em relação a Portugal, o Bankinter indica que a carteira de crédito cresceu 11% em termos anuais até aos 10.000 milhões de euros, dos quais 6.500 milhões de euros são referentes à Banca Comercial (+7%) e 3.200 milhões de euros (+22%) à Banca de Empresas.
Mas a principal fonte de receitas do banco continua a estar em Espanha, incluindo o EVO Banco. De acordo com os dados até 30 de setembro de 2024, a carteira de crédito em Espanha situa-se nos 65.000 milhões de euros, com um crescimento de 2,4%.
A nível global, pode ler-se no comunicado, "todas as rubricas da conta de resultados crescem a um bom ritmo, face ao mesmo período do ano passado". Os ativos totais do grupo alcançaram os 118.376 milhões de euros em setembro, mais 9,2% do que há um ano. A carteira de crédito sobre clientes aumentou 4,7% para 78.359 milhões de euros, e os recursos de clientes de retalho subiram 3,9% para 81.287 milhões de euros. Já os recursos geridos fora do balanço (como fundos de investimento e fundos de pensões) aumentatam 23,3% (54.903 milhões de euros).
"A dinâmica da captação de negócio, a boa gestão dos diferenciais e uma cada vez maior diversificação das fontes de receitas justificam o crescimento das referidas rubricas", diz o banco.
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