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Amazon enfrenta greve na Alemanha até ao Natal
Os trabalhadores da Amazon na Alemanha iniciaram esta segunda-feira uma greve que durará até à véspera de Natal.
Naquele que é o seu maior mercado a seguir aos Estados Unidos da América, a retalhista norte-americana emprega cerca de dez mil pessoas em permanência – a que se somam outras dez mil sazonalmente – e tem nove centros de distribuição.
O sindicato Verdi, que convocou o protesto, antecipa centenas de adesões já que até agora pelo menos seis armazéns aderiram à greve. Desses, quatro vão parar até 24 de Dezembro e os restantes por períodos menores, noticia hoje a Reuters.
Salários mais elevados e consonantes com os praticados nos sectores do retalho e dos correios na Alemanha e melhores condições de trabalho estão entre as reivindicações do sindicato, que acusa a empresa norte-americana de pressionar os funcionários e de ter rígidos controlos laborais. Desde 2013 que o Verdi promove greves na Amazon, contudo, a Amazon continua a refutar as críticas do sindicato.
Sobre a greve em curso, uma porta-voz da empresa afirmou que apenas uma minoria de funcionários aderiram. "Não há absolutamente nenhum impacto nas entregas aos clientes. A maioria dos nossos empregados está a trabalhar", sublinhou, citada pela Reuters. E frisou que a empresa usa uma rede de 29 pontos de distribuição espalhados pela Europa para satisfazer as suas encomendas.
Num comunicado divulgado esta segunda-feira, 21 de Dezembro, a Amazon contrapôs ainda que criou 800 postos de trabalho este ano nos seus centros logísticos na Alemanha. E que planeia contratar mais 200 pessoas no início de 2016, pagando inicialmente 10 euros brutos por hora.