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Alemanha aconselha alemães a usarem um serviço mais seguro que o WhatsApp

A Comissão de Protecção de Dados da Alemanha aconselha os utilizadores da WhatsApp a utilizar um serviço mais seguro, especialmente depois da aquisição desta start-up pelo Facebook.

Bloomberg
24 de Fevereiro de 2014 às 14:34
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Depois de o Facebook ter adquirido a WhatsApp, num negócio que envolveu cerca de 19 mil milhões de dólares (um pouco acima de 13,8 mil milhões de euros),  o regulador alemão da protecção de dados, através do comissário Thilo Weichert, aconselhou os cidadãos alemães a trocar este serviço de mensagens instantâneas por um mais seguro.

 

Na última quinta-feira Thilo Weichert referiu que o referido negócio levanta importantes questões relacionadas com a protecção de dados dos utilizadores da WhatsApp, uma vez que estes verão as suas informações pessoais serem agregadas aos dados do Facebook, pode ler-se no sítio “PCWorld”.

 

O “El País” cita Weichert que adverte que “na aplicação WhatsApp nem sequer se encontra uma declaração sobre protecção de dados, o que significa que se reservam o direito de dispor dos dados dos utilizadores como bem pretenderem”. Para a Comissão da Protecção de Dados da Alemanha a combinação no mesmo dispositivo móvel do Facebook e da WhatsApp deixa o utilizador completamente desprotegido.

 

Note-se que o Estado alemão mantém um diferendo judicial com o Facebook por discordâncias, precisamente, relacionadas com a política de protecção de dados da maior rede social mundial. A Alemanha sustenta que o Facebook tem de adequar a sua política de protecção de dados à legislação alemã, ao que a empresa liderada por Mark Zuckerberg responde que é na sede europeia do Facebook, na Irlanda, que todos os dados dos utilizadores europeus são processados, pelo que não existe, defende, qualquer obrigatoriedade de adequação à legislação alemã.

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