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Lisbon Challenge: um programa que quer tornar as start-ups apetecíveis para os investidores

A segunda edição do Lisbon Challenge já começou e um dos objectivos é que no fim do programa “as start-ups tenham conseguido atingir um estágio de maturidade que as torne interessantes aos olhos de investidores e que, portanto, sejam investidas”.

03 de Maio de 2014 às 09:00
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A segunda edição do Lisbon Challenge - um programa de aceleração para start-ups - começou esta sexta-feira, dia 2. Com contornos diferentes dos da última edição, um dos objectivos da iniciativa é que no fim do programa as empresas estejam apetecíveis para os investidores.

 

“Esperamos que no final desta edição a generalidade das startups tenha conseguido atingir um estágio de maturidade que as torne interessantes aos olhos de investidores e que, portanto, sejam investidas” afirma ao Negócios Pedro Rocha Vieira, presidente da Beta-i, entidade organizadora, numa entrevista por escrito.

 

Por outro lado, colocar a capital portuguesa “no radar das start-ups internacionais” continua a ser também uma das missões do Lisbon Challenge.

 

Se a edição do ano passado tinha uma lógica de concurso, esta segunda edição visa “consolidar uma dinâmica de investimento nas cinco equipas que consideremos mais enquadráveis" e "daremos a essas equipas a possibilidade de prolongarem a sua experiência de incubação por um período adicional de seis meses”.

 

Ao nível programático, esta segunda edição vai ter um roadshow internacional que vai passar por Londres, Silicon Valley e Tel Aviv.

 

As 30 start-ups seleccionadas são de base tecnológica. Uma decisão tomada pela organização, que considera que o facto de existir apenas uma área de trabalho permite um desenvolvimento mais eficiente.

 

“Assumimos como ponto de partida que todas deveriam ser de base tecnológica para tornar mais eficiente o trabalho de desenvolvimento de produto da startup, durante os três meses de programa, tanto do ponto de vista do acompanhamento pela equipa permanente de mentores residentes, como dos mentores convidados”, salienta Pedro Rocha Vieira.

 

“A partir deste ano, passamos a ter duas edições anuais, com 30 equipas por cada período. Ao diminuirmos o número de equipas em cada edição, isso vai permitir-nos um trabalho muito mais próximo e eficaz com cada equipa. As cinco melhores desta edição serão investidas e passam para uma segunda fase de aceleração”, acrescentou.

 

Segundo o responsável, na primeira edição do Lisbon Challenge, 20% das start-ups lançou o seu produto, mais de 60 empregos foram criados e, em termos de investimento, foram angariados 4,6 milhões de euros pelos participantes.

 

 

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