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Chic by Choice: O universo de sonho para mulheres "economicamente conscientes"

Há menos de dois anos no mercado, a Chic by Choice, uma plataforma de aluguer de vestido de luxo, conta com criações de 40 "designers", com nomes conceituados do mundo da moda. E até já comprou uma empresa concorrente.

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06 de Dezembro de 2015 às 11:00
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Chic by Choice. Se traduzíssemos, de forma literal, para português seria qualquer coisa como elegante por opção. E é precisamente sobre o universo da elegância das mulheres que opera esta start-up portuguesa fundada por Filipa Neto e Lara Vidreiro (na foto). No mercado há menos de dois anos, a Chic by Choice é uma plataforma que permite o aluguer de vestidos de luxo. Conta com criações de 40 "designers", entre eles Diane von Furstenberg e Roberto Cavalli, e tem mais de mil vestidos de luxo. Já comprou uma empresa alemã e nos últimos dias fechou uma ronda de financiamento para continuar a apoiar a expansão internacional.

"A Chic by Choice surgiu ao percebermos [as duas fundadoras] que, tal como muitas outras mulheres, investíamos demasiado em peças que acabávamos por usar apenas numa só ocasião. Queremos dar a oportunidade a todas as mulheres de poderem aceder a um vestido de sonho para cada ocasião, sem terem de investir demasiado numa peça que sabem que irão usar apenas uma ou duas vezes", conta ao Negócios Lara Vidreiro, fundadora.

E porquê este nome? "A Chic by Choice é o universo de sonho para todas as mulheres que adoram produtos de luxo e que gostam de seguir tendências, mas que são economicamente conscientes". O balanço desde que estão no mercado é positivo, conta a fundadora admitindo que "existem muitas oportunidades de expansão tanto ao nível da oferta de produto, como ao nível de novas geografias".

O modelo de negócio assenta em dois pontos. O primeiro é um modelo de compra de um vestido "de acordo com a procura". "Encomendamos ao parceiro a peça a um preço de parceria e caso existam alugueres, as peças tornam-se propriedade da Chic by Choice. Os vestidos ficam disponíveis na plataforma online para aluguer durante vários meses e o preço de aluguer é cerca de 15% do valor de venda do vestido em loja". No modelo de partilha de receita, explica Lara Vidreiro, "todo o retorno dos alugueres é partilhado com os parceiros".

Apesar da "vida" desta start-up ser ainda curta, no percurso houve já a oportunidade para comprar uma empresa na Alemanha, no último Verão, algo que é considerado como "um passo no crescimento da empresa". "A Alemanha é um dos principais mercados de comércio electrónico e estávamos a ter um franco crescimento. A nossa grande entrada no mercado alemão deu-se com a compra da concorrente La Remia, de forma a aproveitar o conhecimento e a base de consumidores fiéis que já existiam na empresa". Lara Vidreiro diz mesmo que "a operação fazia sentido e representava uma óptima oportunidade para a Chic by Choice", quando questionada se comprar uma outra empresa estando no mercado há tão pouco tempo não era uma atitude arriscada.

A Chic by Choice é o universo de sonho para todas as mulheres que adoram produtos de luxo e que gostam de seguir tendências, mas que são economicamente conscientes.
Lara Vidreiro


O principal mercado da empresa portuguesa é o Reino Unido e a Alemanha o segundo, mas a Chic by Choice fez já envios para mais de 15 países europeus. Para o próximo ano, os planos são os de continuar a desenvolver o modelo de negócio nos nossos principais mercados.

Em relação às estimativas para o crescimento da start-up em 2015, Lara Vidreiro revela que "os números ainda não estão fechados" mas "nos últimos três meses o crescimento mensal da empresa foi entre 12% e 35%, o que nos deixa bastante satisfeitos". "O nosso objectivo é continuar a crescer a um ritmo semelhante, durante o ano de 2016, tendo em conta que a recente injecção de capital nos permitirá continuar a crescer nos nossos dois principais mercados: Reino Unido e Alemanha".

Nos últimos dias, a Chic by Choice fechou uma ronda de financiamento superior a um milhão de euros, como avançou o Dinheiro Vivo.

Ao Negócios, Lara Vidreiro conta que esta verba "representa uma oportunidade para escalar o negócio com maior velocidade". "Permite-nos ganhar escala rapidamente e, por isso, é um passo natural no futuro de empresa tecnológicas com modelos de negócios escaláveis". 

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