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CEO da Farfetch: "Todos os dias temos ataques" de "hackers"

José Neves, líder da Farfetch, assume que a empresa não foi alvo do ataque cibernético levado a cabo na sexta-feira. Contudo, admite que “todos os dias temos ataques à Farfetch”.

Bruno Simão/Negócios
16 de Maio de 2017 às 19:22
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Na semana passada, várias organizações em mais de 150 países foram alvo de um ataque cibernético. José Neves, CEO da Farfetch, assume que a companhia de comércio electrónico de artigos de luxo não consta da lista de empresas que foram atacadas por "hackers". Contudo, admite, em declarações ao Negócios à margem da apresentação das novas instalações em Lisboa, que "todos os dias temos ataques". Ataques esses que não têm consequências mais sérias graças ao trabalho desenvolvido pelos especialistas em segurança informática.

"Temos uma equipa de segurança, que trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir que todos os sistemas estão protegidos. Evidentemente, que isso não impede tudo", diz.

José Neves defende mesmo que ataques dos piratas informáticos podem "acontecer a qualquer empresa". "Nós tentamos estar ao nível do que de melhor se faz no mundo" ao nível de segurança, conclui o responsável.

Na passada sexta-feira, 12 de Maio, um ciberataque atingiu dezenas de milhares de computadores em todo o mundo, através da dispersão de um software malicioso ("malware") que bloqueia o uso das máquinas, encriptando os ficheiros e fazendo depender a sua reactivação do pagamento de um resgate.


Em causa está um "ransomware" chamado WannaCry – também conhecido por WanaCrypt0r 2.0, WannaCry e WCry – que é disseminado através de e-mails que convidam o utilizador a abrir anexos ou carregar em links.


Estas acções fazem, na verdade, com que esse "malware" comece a correr no computador, acabando por bloquear os ficheiros e codificá-los, impossibilitando o acesso. Em seguida, o software gera uma mensagem que ocupa todo o ecrã e exige o pagamento de um resgate, em bitcoins (moeda virtual), para que o utilizador possa recuperar o acesso ao seu computador.


Segundo o Telegraph, que cita especialistas em segurança, não é garantido que o utilizador recupere o acesso à máquina, mesmo após o pagamento do montante pretendido pelos "hackers". Em alguns casos, estes voltam a exigir mais dinheiro aos utilizadores, ameaçando apagar definitivamente os ficheiros.

 

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