Notícia
all-desk - Um escritório onde quer que seja
O formador que precisa de uma sala de reuniões em Londres. O homem de negócios que procura escritório junto a um cliente em Berlim. Casos destes fizeram nascer a all-desk. Encontrar o local de trabalho ideal é a missão da empresa.
Em Aveiro ou em Berlim, ao cliente da all-desk não faltará um espaço e uma secretária para trabalhar seja em que ponto do globo for, garantem os promotores desta empresa. O negócio de encontrar o local ideal de trabalho para a necessidade de cada cliente - seja um homem de negócios, um formador, um consultor ou uma equipa de vendas -, foi criado, em Portugal, por quatro empreendedores, eles próprios sedentos deste tipo de solução de "acesso temporário a espaços de trabalho e a salas de reunião em todo o mundo".
"Um viajante de negócios que precise de uma sala de reunião ao pé do seu hotel ou do seu cliente" ou, então, "um formador que necessite de uma sala por um dia" podem bater à porta da all-desk que Pedro Santos, Rui Aires, Marco de Abreu e Fernando Mendes, os fundadores do projecto, prometem fazer o resto.
Os quatro empreendedores, entre os 34 e os 44 anos, contam que se lançaram neste projecto porque sentiam esta lacuna nas suas vidas profissionais. A ideia surgiu durante uma conversa entre Pedro Santos, de 34 anos e 10 anos de carreira na área de finanças e telecomunicações, e Rui Aires, três anos mais velho e engenheiro informático. Os amigos discutiam a possibilidade de construir um "cowork", espaço partilhado por profissionais de diversas áreas, na Marina do Parque das Nações mas, rapidamente, perceberam que a solução não era "financeiramente possível".
Os quatro empreendedores estavam habituados a trabalhar apartir de casa e através do recurso ao "cowork". Sabiam, por isso, que estas duas modalidades, sendo boas, não davam resposta a todo o tipo de necessidade. E se perceberam que a oportunidade existia e que, potencialmente, havia clientela, avançaram com a sua própria solução. A all-desk recebe do cliente a sua necessidade específica, no que respeita à localização geográfica, período de tempo e tipo de espaço. E apresenta as opções, algumas das quais podem ser encontradas no "site" da empresa.
O que distingue a oferta
A oferta da all-desk não é uma novidade absoluta, porque existem outros operadores no mercado, mas visa distinguir-se pela positiva dos seus concorrentes, os tradicionais escritórios temporários e as empresas internacionais que se estão a instalar com o mesmo modelo que a all-desk, dizem os seus promotores.
"A nossa vantagem em relação aos primeiros é que não necessitamos de investimento para adicionar espaços à nossa rede, pelo que podemos oferecer um maior número de opções em todo o mundo. Em relação aos segundos, o principal diferenciador é o posicionamento. Nós posicionamo-nos para o mercado empresarial e o nosso principal concorrente posiciona-se para os 'freelancers'". E está dito.
A materialização da all-desk aconteceu através do apoio do ISCTE MIT Portugal, um empurrão que foi "decisivo para o arranque do projecto" no qual foram investidos, até agora, 100 mil euros. Actualmete, a empresa está a trabalhar para comprovar que o conceito funciona nos Estados Unidos, considerado o laboratório ideal, e o objectivo dos promotores será, depois, "expandir para o resto do mundo".
No centro das preocupações está a questão de saber "quanto poderá o negócio crescer e até que ponto é rentável". Os promotores têm a convicção de que o tempo escasseia e que é essencial encontrar o equilíbrio entre o investimento e a velocidade de concretização do projecto. "Temos consciência de que este conceito, para ser bem sucedido, tem que crescer e afirmar-se rapidamente". Ou seja, há que trabalhar e que investir. Daí a busca de investidores, fase em que a empresa se encontra agora, que ajudem o promotores do projecto a a darem "o salto" .
Bilhete de identidade
Nome all-desk
Início de actividade Junho de 2011
Área de actividade Providenciar acesso temporário a espaços de trabalho e salas de reunião em todo o mundo
Postos de trabalho 2
Localização Lisboa
Site all-desk.com
Onde e por que preço?
No "site" da all-desk há vários exemplos de locais disponíveis para trabalhar temporariamente em Lisboa, Porto e noutras cidades portuguesas. O CCN Cowork Lumiar é local de trabalho de arquitectos, "designers", profissionais das tecnologias de informação. Aqui, há "coworking desks" disponíveis a partir de seis euros por dia ou uma sala de reuniões a 10 euros por dia. Uma sala para um "workshop" custa 100 euros, mais IVA. Em Aveiro, no Fusion Cowork, encontra-se um local para trabalhar por cerca de 12 euros. Mas, se Manchester for a localização procurada, no Manchester Laboratory os preços começam nos 185 euros. Este não é um preço obrigatório nas grandes cidades europeias. Em Berlim, por exemplo, no Batahaus Berlim, um espaço de "coworking" que também disponibiliza salas de reunião, é possível trabalhar por menos de 15 euros.
"Um viajante de negócios que precise de uma sala de reunião ao pé do seu hotel ou do seu cliente" ou, então, "um formador que necessite de uma sala por um dia" podem bater à porta da all-desk que Pedro Santos, Rui Aires, Marco de Abreu e Fernando Mendes, os fundadores do projecto, prometem fazer o resto.
Os quatro empreendedores estavam habituados a trabalhar apartir de casa e através do recurso ao "cowork". Sabiam, por isso, que estas duas modalidades, sendo boas, não davam resposta a todo o tipo de necessidade. E se perceberam que a oportunidade existia e que, potencialmente, havia clientela, avançaram com a sua própria solução. A all-desk recebe do cliente a sua necessidade específica, no que respeita à localização geográfica, período de tempo e tipo de espaço. E apresenta as opções, algumas das quais podem ser encontradas no "site" da empresa.
O que distingue a oferta
A oferta da all-desk não é uma novidade absoluta, porque existem outros operadores no mercado, mas visa distinguir-se pela positiva dos seus concorrentes, os tradicionais escritórios temporários e as empresas internacionais que se estão a instalar com o mesmo modelo que a all-desk, dizem os seus promotores.
"A nossa vantagem em relação aos primeiros é que não necessitamos de investimento para adicionar espaços à nossa rede, pelo que podemos oferecer um maior número de opções em todo o mundo. Em relação aos segundos, o principal diferenciador é o posicionamento. Nós posicionamo-nos para o mercado empresarial e o nosso principal concorrente posiciona-se para os 'freelancers'". E está dito.
A materialização da all-desk aconteceu através do apoio do ISCTE MIT Portugal, um empurrão que foi "decisivo para o arranque do projecto" no qual foram investidos, até agora, 100 mil euros. Actualmete, a empresa está a trabalhar para comprovar que o conceito funciona nos Estados Unidos, considerado o laboratório ideal, e o objectivo dos promotores será, depois, "expandir para o resto do mundo".
No centro das preocupações está a questão de saber "quanto poderá o negócio crescer e até que ponto é rentável". Os promotores têm a convicção de que o tempo escasseia e que é essencial encontrar o equilíbrio entre o investimento e a velocidade de concretização do projecto. "Temos consciência de que este conceito, para ser bem sucedido, tem que crescer e afirmar-se rapidamente". Ou seja, há que trabalhar e que investir. Daí a busca de investidores, fase em que a empresa se encontra agora, que ajudem o promotores do projecto a a darem "o salto" .
Bilhete de identidade
Nome all-desk
Início de actividade Junho de 2011
Área de actividade Providenciar acesso temporário a espaços de trabalho e salas de reunião em todo o mundo
Postos de trabalho 2
Localização Lisboa
Site all-desk.com
Onde e por que preço?
No "site" da all-desk há vários exemplos de locais disponíveis para trabalhar temporariamente em Lisboa, Porto e noutras cidades portuguesas. O CCN Cowork Lumiar é local de trabalho de arquitectos, "designers", profissionais das tecnologias de informação. Aqui, há "coworking desks" disponíveis a partir de seis euros por dia ou uma sala de reuniões a 10 euros por dia. Uma sala para um "workshop" custa 100 euros, mais IVA. Em Aveiro, no Fusion Cowork, encontra-se um local para trabalhar por cerca de 12 euros. Mas, se Manchester for a localização procurada, no Manchester Laboratory os preços começam nos 185 euros. Este não é um preço obrigatório nas grandes cidades europeias. Em Berlim, por exemplo, no Batahaus Berlim, um espaço de "coworking" que também disponibiliza salas de reunião, é possível trabalhar por menos de 15 euros.