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Santana diz eleições antecipadas não fazem sentido; Carmona Rodrigues é sucessor «natural» em Lisboa

O novo presidente do PSD, Pedro Santana Lopes, defendeu ontem, na sua primeira entrevista televisiva, à RTP, na qualidade de líder do PSD, que o partido que lidera e o CDS-PP continuam a manter uma maioria na Assembleia da República, pelo que «não faz sen

06 de Julho de 2004 às 09:24
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O novo presidente do PSD, Pedro Santana Lopes, defendeu ontem, na sua primeira entrevista televisiva, à RTP, na qualidade de líder do PSD, que o partido que lidera e o CDS-PP continuam a manter uma maioria na Assembleia da República, pelo que «não faz sentido» realizar novas eleições legislativas, avançou a agência Lusa.

«Não há nenhuma entidade representativa em Portugal que defenda eleições antecipadas», disse ainda Santana Lopes, considerando que «não há razões» para se falar de uma crise política.

A maioria PSD/CDS-PP tem «todas as condições» para formar um novo governo após o Presidente da República aceitar, em princípio hoje, a demissão do primeiro-ministro Durão Barroso, ontem apresentada.

Santana Lopes defendeu que tem «todas as condições para formar Governo», garantindo que o novo executivo continuará a seguir a «mesma linha política» dos últimos dois anos.

«Haverá continuidade nas políticas», declarou, apesar de reconhecer que os estilos de governação serão «diferentes».

O líder do PSD manifestou ainda a sua convicção de que a possibilidade de ser indicado pelo PSD para suceder a Durão Barroso não irá pesar na decisão do Presidente da República até porque, acrescentou, «o importante é a seriedade».

Carmona Rodrigues será a «solução natural» para a Câmara Lisboa

Pedro Santana Lopes considerou que o actual ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, será a «solução natural» para o substituir na presidência da Câmara de Lisboa, caso seja chamado para substituir Durão Barroso na chefia do Governo. «Carmona Rodrigues será a solução natural», afirmou Santana Lopes na mesma entrevista.

Questionado sobre o que fará se for convidado por Jorge Sampaio a formar Governo, o líder do PSD respondeu que, «o mais certo» é abdicar da presidência da autarquia, e, nesse caso, está encontrado o seu sucessor – Carmona Rodrigues. A autarquia «ficará bem entregue», afirmou.

Carmona Rodrigues desempenhou as funções de vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tendo depois sido nomeado ministro das Obras Públicas, na sequência da exoneração de Valente de Oliveira.

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