Notícia
Vivendi com lucros prejudicados pelo Canal Plus
Em 2016, meio milhão de assinantes rescindiram os seus contratos com o Canal Plus. O cenário prejudicou os resultados do grupo Vivendi, que tem como objectivo afirmar-se como um gigante do sector dos media.
O grupo francês Vivendi fechou 2016 com um lucro antes de juros, impostos e amortizações de 724 milhões de euros, abaixo da estimativa de 820 milhões da Reuteurs.
A contribuir para este resultado estão as perdas registadas pelo Canal Plus, que reduziu o lucro operacional do grupo em 399 milhões de euros. A justificar está o facto de meio milhão de assinantes terem optado por rescindir contrato.
A puxar os resultados pela positiva está a Universal Music, com um aumento no desempenho dos serviços "streaming" e das subscrições.
Apesar destes resultados, o grupo liderado por Vincent Bolloré estima uma recuperação de 25% no lucro operacional, aplicando mais medidas de corte de custos e uma reorganização da oferta e parcerias do Canal Plus.
A Reuters recorda que Bolloré comprometeu-se a transformar a Vivendi numa gigante capaz de competir com a Time Warner.
Para atingir esse objectivo, a empresa investiu 3,4 mil milhões de euros em 2016 para comprar posições na italiana Mediaset e no maior produtor de videojogos em França, a Ubisoft.