Notícia
Time Warner investe em rival da Netflix
A cadeia americana comprou 10% da Hulu. A partir do próximo ano, há conteúdos de vários canais do grupo disponíveis na plataforma. Excepção feita para a HBO, que já tem um canal “web”. A aposta surge numa altura em que as receitas e os lucros da Time Warner caíram.
A norte-americana Time Warner comprou 10% do serviço de transmissão de conteúdos Hulu, concorrente da Netflix e da Amazon. A operação ficou fechada em 538 milhões de dólares, o equivalente a 481 milhões de euros ao câmbio actual.
Segundo a agência Bloomberg, esta aposta revela o interesse da Time Warner naquela que é conhecida como a "televisão do futuro", mesmo com os últimos resultados trimestrais a provar que há esperança no modelo tradicional por cabo, ajudados pelo sucesso da série "A Guerra dos Tronos" da HBO, canal televisivo detido pela Time Warner.
O grupo de media junta-se assim à lista de investidores da Hulu, como a 21st Century Fox, a Walt Disney e a NBCUniversal, da rival Comcast, todos eles com participações maiores neste serviço de "streaming". Para evitar problemas de concorrência, optou apenas por 10%. A Hulu passa assim a valer seis mil milhões de dólares (cerca de 5,5 mil milhões de euros), avaliam vários jornais norte-americanos.
Numa conferência esta quarta-feira, 3 de Agosto, o CEO da Time Warner, Jeff Bewkes, fez saber que a companhia não tem interesse em ter um papel activo na Hulu. A posição de 10% não garante um lugar na administração e "reduz complicações" no que respeita à gestão da Hulu, admitiu o gestor.
O acordo permitirá que sejam transmitidos na Hulu, já no próximo ano, conteúdos de canais como a TNT, CNN, Cartoon Network, Boomerang e Turner Classic Movies. A programação da HBO poderá juntar-se mais tarde à parceria, por este canal contar actualmente com uma versão "web" que conta com um milhão de subscritores.
A aposta comprova a vontade da Time Warner em chegar a potenciais clientes que não estão no cabo, mas não deixa de incentivar também a Hulu à produção de conteúdos próprios para a sua plataforma.
A Bloomberg recorda que a Time Warner tem gasto milhares de milhões de dólares na criação de conteúdos originais e na produção de eventos em directo – com os custos a subir 6% na HBO e 11% na Turner no segundo trimestre. Os gastos do grupo de media também têm sido centrados na aquisição de direitos televisivos de competições desportivas norte-americanas, com destaque para o basquetebol. Tudo para procurar reter mais subscritores nos seus serviços.
Acima do esperado pelos analistas, a Time Warner assistiu a uma queda de 5% nas suas receitas no segundo trimestre, para os sete mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros). Já os lucros caíram para os 952 milhões de dólares (853 milhões de euros) em comparação com os 971 milhões registados no período homólogo.
Segundo a agência Bloomberg, esta aposta revela o interesse da Time Warner naquela que é conhecida como a "televisão do futuro", mesmo com os últimos resultados trimestrais a provar que há esperança no modelo tradicional por cabo, ajudados pelo sucesso da série "A Guerra dos Tronos" da HBO, canal televisivo detido pela Time Warner.
Numa conferência esta quarta-feira, 3 de Agosto, o CEO da Time Warner, Jeff Bewkes, fez saber que a companhia não tem interesse em ter um papel activo na Hulu. A posição de 10% não garante um lugar na administração e "reduz complicações" no que respeita à gestão da Hulu, admitiu o gestor.
O acordo permitirá que sejam transmitidos na Hulu, já no próximo ano, conteúdos de canais como a TNT, CNN, Cartoon Network, Boomerang e Turner Classic Movies. A programação da HBO poderá juntar-se mais tarde à parceria, por este canal contar actualmente com uma versão "web" que conta com um milhão de subscritores.
A aposta comprova a vontade da Time Warner em chegar a potenciais clientes que não estão no cabo, mas não deixa de incentivar também a Hulu à produção de conteúdos próprios para a sua plataforma.
A Bloomberg recorda que a Time Warner tem gasto milhares de milhões de dólares na criação de conteúdos originais e na produção de eventos em directo – com os custos a subir 6% na HBO e 11% na Turner no segundo trimestre. Os gastos do grupo de media também têm sido centrados na aquisição de direitos televisivos de competições desportivas norte-americanas, com destaque para o basquetebol. Tudo para procurar reter mais subscritores nos seus serviços.
Acima do esperado pelos analistas, a Time Warner assistiu a uma queda de 5% nas suas receitas no segundo trimestre, para os sete mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros). Já os lucros caíram para os 952 milhões de dólares (853 milhões de euros) em comparação com os 971 milhões registados no período homólogo.
