Notícia
RTP diz que 1,32 milhões para Pedrógão foram para as Misericórdias
Depois das dúvidas dos autarcas, do desafio do PSD, do pedido de averiguação de Marcelo Rebelo de Sousa e das explicações de António Costa, a televisão pública veio esclarecer que o valor arrecadado com iniciativas solidárias em que a RTP participou foi dado às Misericórdias.
A Rádio e Televisão de Portugal diz que o valor proveniente de donativos para as vítimas de Pedrógão Grande, feitos através de linhas solidárias e do concerto promovido pela estação pública, foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Pedrogão Grande e à União das Misericórdias Portuguesas.
No total, segundo um comunicado remetido às redacções esta quarta-feira, 6 de Setembro, as duas formas de angariação permitiram reunir um total de 1.324.331,32 de euros. A maior parte do montante, esclarece a empresa, veio do concerto solidário Juntos Por Todos.
A verba oriunda deste espectáculo (1.190.047,72 euros) foi destinada à "União das Misericórdias Portuguesas, por decisão conjunta dos organizadores e promotores do concerto solidário". O objectivo, refere, foi o "de ajudar a recuperar o maior número possível de casas de habitação permanente e a fomentar apoio ao emprego na região, através de ferramentas de trabalho e equipamentos agrícolas."
Neste caso, a RTP refere ter-se associado à iniciativa, "promovida pela Sons em Trânsito (Vasco Sacramento)."
Já os 134.283,60 euros (sem IVA), que resultaram do uso da "linha solidária com a Meo", foram entregues à Santa Casa de Pedrogão Grande. Este montante já foi utilizado: "Em Agosto, a RTP foi informada (...) que o dinheiro serviu para recuperar casas de primeira habitação, nas freguesias de Vila Facaia e Graça," acrescenta o documento.
O esclarecimento chega depois de, nos últimos dias, os autarcas da região afectada pelos incêndios de Julho passado - presidentes das câmaras de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos - terem afirmado ao i desconhecerem o destino do dinheiro colocado em "dezenas de contas" abertas para canalizar donativos para o incêndio, pedindo a intervenção do Ministério Público.
Ontem, depois de desafiado pelo PSD a explicar o destino dos valores, o primeiro-ministro António Costa afirmou que o Estado, após a tragédia do incêndio de Pedrógão Grande, só organizou um fundo, o Revita, que tem 1,9 milhões de euros e é gerido conjuntamente com as autarquias e sociedade civil, avançou a Lusa.
"Relativamente às verbas do fundo Revita, as intenções de doação chegam até 4,9 milhões de euros, apesar de, efectivamente, só termos recebido até agora 1,9 milhões. Sendo um fundo público, é gerido em conjunto com as autarquias e com a sociedade civil", disse.
Costa apontou ainda que o conselho de administração do Revita é constituído por um elemento do Instituto da Segurança Social, pelo presidente da Câmara de Castanheira de Pera e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pombal.
"São estas três pessoas que estão a gerir esse 1,9 milhões de euros", salientou o primeiro-ministro, verbas que se destinam prioritariamente, defendeu, a dois objectivos: "Ao apoio à reconstrução das habitações, onde cerca de 19 já tem obras em curso ou concluídas após financiamento deste fundo; ou para apoiar agricultores cujos prejuízos se situam entre 1053 e cinco mil euros".
No total, segundo um comunicado remetido às redacções esta quarta-feira, 6 de Setembro, as duas formas de angariação permitiram reunir um total de 1.324.331,32 de euros. A maior parte do montante, esclarece a empresa, veio do concerto solidário Juntos Por Todos.
Neste caso, a RTP refere ter-se associado à iniciativa, "promovida pela Sons em Trânsito (Vasco Sacramento)."
Já os 134.283,60 euros (sem IVA), que resultaram do uso da "linha solidária com a Meo", foram entregues à Santa Casa de Pedrogão Grande. Este montante já foi utilizado: "Em Agosto, a RTP foi informada (...) que o dinheiro serviu para recuperar casas de primeira habitação, nas freguesias de Vila Facaia e Graça," acrescenta o documento.
O esclarecimento chega depois de, nos últimos dias, os autarcas da região afectada pelos incêndios de Julho passado - presidentes das câmaras de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos - terem afirmado ao i desconhecerem o destino do dinheiro colocado em "dezenas de contas" abertas para canalizar donativos para o incêndio, pedindo a intervenção do Ministério Público.
Ontem, depois de desafiado pelo PSD a explicar o destino dos valores, o primeiro-ministro António Costa afirmou que o Estado, após a tragédia do incêndio de Pedrógão Grande, só organizou um fundo, o Revita, que tem 1,9 milhões de euros e é gerido conjuntamente com as autarquias e sociedade civil, avançou a Lusa.
"Relativamente às verbas do fundo Revita, as intenções de doação chegam até 4,9 milhões de euros, apesar de, efectivamente, só termos recebido até agora 1,9 milhões. Sendo um fundo público, é gerido em conjunto com as autarquias e com a sociedade civil", disse.
Costa apontou ainda que o conselho de administração do Revita é constituído por um elemento do Instituto da Segurança Social, pelo presidente da Câmara de Castanheira de Pera e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pombal.
"São estas três pessoas que estão a gerir esse 1,9 milhões de euros", salientou o primeiro-ministro, verbas que se destinam prioritariamente, defendeu, a dois objectivos: "Ao apoio à reconstrução das habitações, onde cerca de 19 já tem obras em curso ou concluídas após financiamento deste fundo; ou para apoiar agricultores cujos prejuízos se situam entre 1053 e cinco mil euros".