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Seguradoras pagaram até agora 1,5 milhões a vítimas de Pedrógão

"Foram já analisados processos de 56 das 65 pessoas falecidas no incêndio de Pedrógão Grande", assinala a Associação Portuguesa dos Seguradores.

Reuters
05 de Setembro de 2017 às 20:40
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O fundo de solidariedade criado pelas companhias seguradoras deu, até ao início de Setembro, 1,5 milhões de euros às famílias das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, que teve lugar em Junho deste ano.

 

"Foram já analisados processos de 56 das 65 pessoas falecidas no incêndio de Pedrógão. Em todos os casos foi feito um contacto pessoal com os familiares das pessoas falecidas e feita uma análise casuística da situação particular de cada um", assinala o comunicado enviado às redacções pela Associação Portuguesa de Seguradores esta terça-feira, 5 de Setembro.

 

De acordo com a mesma fonte, os processos que já foram analisados "envolvem compensações já atribuídas da ordem de 1,5 milhões de euros". O fundo de solidariedade constituído para apoiar as famílias dos 64 mortos e as vítimas graves tem um valor de 2,5 milhões de euros.

 

Há beneficiários menores que também têm direito a compensações do fundo, sendo que a APS diz que tem sido "privilegiado o pagamento de parte da compensação em renda certa, até o menor completar os 18 ou 25 anos de idade, consoante os casos".

 

"A APS espera muito brevemente concluir a análise dos restantes casos, quer relativos a vítimas mortais quer aos feridos graves, e efectuar o pagamento das compensações devidas, sempre de acordo com os critérios previamente definidos", continua o comunicado sobre o fundo que atende, apenas, a danos pessoais, mas que não inviabiliza qualquer outra cobertura de seguro, como contra incêndio.

 

A nota sobre as compensações foi divulgada pela associação de companhias seguradoras no dia em que o Presidente da República pediu esclarecimentos sobre a gestão das verbas para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, incluindo os donativos dos cidadãos.

 

O PSD, pela voz da vice-presidente Teresa Morais, também questionou o valor apurado nos donativos privados às vítimas. O primeiro-ministro António Costa indicou que o fundo Revita, criado para o efeito e gerido pelas autarquias afectadas e pela sociedade civil, tem doações de 1,9 milhões de euros, apesar das intenções ascenderam a 4,9 milhões.

 

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