Notícia
Pedrógão: Presidente sugere que se explique como e quem está a gerir apoios
O Presidente da República aconselhou que sejam dadas explicações aos portugueses sobre como e quem está a gerir as verbas para apoiar as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, que deflagraram em Junho.
05 de Setembro de 2017 às 16:51
Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que lhe foi dada uma explicação, em 17 de Agosto, por responsáveis do Governo e das autarquias, que achou que "tinha lógica" e "era bom" os portugueses terem essa informação.
Questionado sobre se é ao Governo que cabe dar essas explicações, o Presidente da República lembrou que existe "uma unidade de missão" a funcionar e coordenadores do trabalho no terreno, apontando, dessa forma, que poderia ser esta a entidade indicada para o fazer.
"Era bom que os portugueses soubessem quem gere o quê", disse o chefe de Estado, para quem "deve ser explicado aos portugueses que só uma parte dos fundos é gerida pelo Estado e a outra é por outras entidades sociais, por escolha da sociedade civil".
A Unidade de Missão para o Interior, sediada em Pedrógão Grande, é chefiada pelo ex-presidente da Câmara de Proença-a-Nova João Paulo Catarino, uma escolha do primeiro-ministro, António Costa, anunciada em Julho.
"É possível a quem tem responsabilidades na Unidade de Missão dar esses esclarecimentos", afirmou o chefe de Estado, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro de Apoio Social, em Marvila.
Em 17 de Agosto, o Presidente da República e o primeiro-ministro fizeram uma série de reuniões em Pedrógão Grande e outros concelhos afectados pelos incêndios, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa recebeu uma explicação que confessou esta terça-feira, 5 de Setembro, lhe pareceu esclarecedora.
O próprio chefe de Estado ensaiou uma explicação, ainda que sumária, sobre a gestão das verbas, incluindo de donativos de cidadãos.
"O Estado gere dois mil e tal milhões de euros e há outras entidades que gerem fundos canalizados pelo estrangeiro" e de verbas nacionais, explicou.
"A mim foi-me dada uma explicação e eu achei que tinha lógica", disse ainda Marcelo Rebelo de Sousa, insistindo que era "bom que os portugueses soubessem quem gere o quê".
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
(Notícia actualizada às 17:49 com mais informação)
Questionado sobre se é ao Governo que cabe dar essas explicações, o Presidente da República lembrou que existe "uma unidade de missão" a funcionar e coordenadores do trabalho no terreno, apontando, dessa forma, que poderia ser esta a entidade indicada para o fazer.
A Unidade de Missão para o Interior, sediada em Pedrógão Grande, é chefiada pelo ex-presidente da Câmara de Proença-a-Nova João Paulo Catarino, uma escolha do primeiro-ministro, António Costa, anunciada em Julho.
"É possível a quem tem responsabilidades na Unidade de Missão dar esses esclarecimentos", afirmou o chefe de Estado, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro de Apoio Social, em Marvila.
Em 17 de Agosto, o Presidente da República e o primeiro-ministro fizeram uma série de reuniões em Pedrógão Grande e outros concelhos afectados pelos incêndios, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa recebeu uma explicação que confessou esta terça-feira, 5 de Setembro, lhe pareceu esclarecedora.
O próprio chefe de Estado ensaiou uma explicação, ainda que sumária, sobre a gestão das verbas, incluindo de donativos de cidadãos.
"O Estado gere dois mil e tal milhões de euros e há outras entidades que gerem fundos canalizados pelo estrangeiro" e de verbas nacionais, explicou.
"A mim foi-me dada uma explicação e eu achei que tinha lógica", disse ainda Marcelo Rebelo de Sousa, insistindo que era "bom que os portugueses soubessem quem gere o quê".
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
(Notícia actualizada às 17:49 com mais informação)