Notícia
Passos Coelho insatisfeito com explicação do Governo sobre donativos a Pedrógão
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje estar insatisfeito com a explicação do Governo sobre a aplicação das verbas doadas por cidadãos às vítimas do incêndio de Junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.
06 de Setembro de 2017 às 18:43
Em declarações aos jornalistas em Aguiar da Beira, durante uma visita à Santa Casa da Misericórdia, Passos Coelho considerou que "valeu a pena o PSD ter colocado a questão", sublinhando que há muito aguardava uma justificação.
"Foi bom que tivesse havido uma explicação pública, mas não nos satisfaz no sentido em que nos parece que há um desfasamento muito grande entre aquilo que foi anunciado e aquilo que, de facto, está a chegar às pessoas", lamentou.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou na terça-feira que o Estado, após a tragédia do incêndio de Pedrógão Grande, só organizou um fundo, o Revita, que tem 1,9 milhões de euros e é gerido conjuntamente com as autarquias e a sociedade civil.
O presidente do PSD criticou "a forma como o Governo procurou empurrar para terceiros explicações que, de certa maneira, também poderia dar".
"Mas, enfim, é uma maneira que já nos vamos habituando de ver o Governo responder", acrescentou.
Passos Coelho sublinhou ainda que "todo este processo mostrou da parte da sociedade civil uma resposta muito generosa, muito altruísta, muito solidária", tendo as pessoas reagido "muito rapidamente àquilo que estavam a ver".
"Perceberam que havia dificuldades nas pessoas, famílias e zonas que foram mais afetadas pelos incêndios e quiseram dar uma resposta pronta, rápida. Os meses vão passando e percebe-se que o Estado não está ao mesmo nível da resposta solidária das pessoas", lamentou.
O ex-primeiro-ministro admitiu que "há coisas que têm que ser organizadas, planeadas, não podem ser feitas com excessos de voluntarismo", mas considerou que "já passou tempo suficiente para que o Estado pudesse organizar uma resposta mais eficiente".
Questionado sobre a possibilidade de vir a ser averiguada a atuação da Autoridade Nacional de Proteção Civil nos incêndios de Mação, o líder social-democrata admitiu que esta entidade "tenha várias explicações a dar sobre muitas das ocorrências que se registaram".
"Registo essa queixa dos autarcas de Mação. Há muitas outras de municípios que perceberam a diferença entre aquilo que ia sendo comunicado pela Proteção Civil e os meios que eram colocados à disposição e essas coisas têm que ser resolvidas com muita naturalidade", frisou.
O líder do PSD referiu ainda que "a pior resposta que um Governo e uma administração pode dar é uma resposta defensiva, de se fechar, de achar que isto é uma maneira provocatória de estar a criticar a atuação das entidades".
"É isso que, às vezes, parece acontecer", acrescentou.
"Foi bom que tivesse havido uma explicação pública, mas não nos satisfaz no sentido em que nos parece que há um desfasamento muito grande entre aquilo que foi anunciado e aquilo que, de facto, está a chegar às pessoas", lamentou.
O presidente do PSD criticou "a forma como o Governo procurou empurrar para terceiros explicações que, de certa maneira, também poderia dar".
"Mas, enfim, é uma maneira que já nos vamos habituando de ver o Governo responder", acrescentou.
Passos Coelho sublinhou ainda que "todo este processo mostrou da parte da sociedade civil uma resposta muito generosa, muito altruísta, muito solidária", tendo as pessoas reagido "muito rapidamente àquilo que estavam a ver".
"Perceberam que havia dificuldades nas pessoas, famílias e zonas que foram mais afetadas pelos incêndios e quiseram dar uma resposta pronta, rápida. Os meses vão passando e percebe-se que o Estado não está ao mesmo nível da resposta solidária das pessoas", lamentou.
O ex-primeiro-ministro admitiu que "há coisas que têm que ser organizadas, planeadas, não podem ser feitas com excessos de voluntarismo", mas considerou que "já passou tempo suficiente para que o Estado pudesse organizar uma resposta mais eficiente".
Questionado sobre a possibilidade de vir a ser averiguada a atuação da Autoridade Nacional de Proteção Civil nos incêndios de Mação, o líder social-democrata admitiu que esta entidade "tenha várias explicações a dar sobre muitas das ocorrências que se registaram".
"Registo essa queixa dos autarcas de Mação. Há muitas outras de municípios que perceberam a diferença entre aquilo que ia sendo comunicado pela Proteção Civil e os meios que eram colocados à disposição e essas coisas têm que ser resolvidas com muita naturalidade", frisou.
O líder do PSD referiu ainda que "a pior resposta que um Governo e uma administração pode dar é uma resposta defensiva, de se fechar, de achar que isto é uma maneira provocatória de estar a criticar a atuação das entidades".
"É isso que, às vezes, parece acontecer", acrescentou.