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Revenue Science trabalha anúncios online da Cofina

A Revenue Science é a parceira da Cofina, proprietária do Jornal de Negócios, para implementar tecnologia de “behavioral targeting”nos onze “sites” do grupo, anunciou a Bloomberg citando um comunicado da empresa fornecedora.

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A Revenue Science é a parceira da Cofina, proprietária do Jornal de Negócios, para implementar tecnologia de "behavioral targeting"nos onze "sites" do grupo, anunciou a Bloomberg citando um comunicado da empresa fornecedora.

A ferramenta agora adoptada, permite perceber que tipo de comportamento cada utilizador dos "sites" do grupo tem, que conteúdos prefere e que pesquisas faz podendo adaptar o anúncio ao perfil de quem será "atingido"."A publicidade ‘online’ passa a ser mais dirigida ao ‘target’ pretendido", explica José Manuel Gomes, director da unidade de Internet da Cofina Media.

Trata-se da primeira parceria desta empresa com o mercado português, depois de ter outros clientes produtores de conteúdos como AOL.com, "Finantial Times", ESPN.com, NewYork Times Digital, Reuters ou o "The Guardian". "Até agora, o ‘behavioral targeting’ não tem sido aproveitado pelos anunciantes portugueses que têm perdido a oportunidade de atingir os segmentos de audiência baseada nos seus interesses", afirma à Bloomberg, JeremyMason, director-geral daRevenue Science para a Europa.

A parceria, apesar de agora anunciada, já foi iniciada no início do ano e já foi testada por dois anunciantes.

A Peugeot Portugal aproveitou a ferramenta para o lançamento do novo modelo 308 e a Santa Casa da Misericórdia beneficiou da tecnologia para comunicar a sua associação ao rali Lisboa-Dakar.

Quanto a resultados práticos, José Manuel Gomes não quis especificar, adiantando, apenas, que este é um mercado que está a começar agora a ser explorado. "Há agora um trabalho pedagógico a fazer para explicar os benefícios da ferramenta aos anunciantes", diz.

José Frade, director-geral da Media Contacts, unidade especializada na publicidade "online" do grupo Havas Media, já conhece a ferramenta e reconhece as suas vantagens.

"Para o anunciante, é perceptível o retorno do investimento na comunicação"sublinha. No entanto, reconhece que esta aposta nem sempre será vantajosa para todos os anunciantes. "Estamos a falar de uma ferramenta que tem preços ‘premium’", assegura o responsável que trabalhou a campanha do Peugeot 308.

"As vantagens serão mais evidentes para grandes campanhas de lançamento de produtos ou para segmentos muito específicos como é o caso do sector automóvel".

"Esta é uma ferramenta muito valiosa porque permite um contacto com o consumidor na decisão de compra", assegura. Para breve, está a expansão "desta ferramenta para o ‘mobile’, facilitando o investimento em‘ cross-media’", afiança José Frade.

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