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Renascença: "É fundamental garantir que empresas de media possam funcionar"

O presidente do Grupo Renascença Multimédia, Américo Aguiar, defendeu hoje que "é fundamental garantir" que as empresas de comunicação social "possam funcionar", apontando os perigos da desinformação que prolifera nas redes sociais.

04 de Maio de 2020 às 21:08
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Américo Aguiar falava aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, numa tarde em que Marcelo Rebelo de Sousa ouviu também os presidentes da RTP, Impresa, Media Capital, Cofina e Lusa, no âmbito do impacto da pandemia de covid-19 no setor.

"Não queremos que deixe de existir esta figura intermediária, fundamental entre os acontecimentos e o cidadão, que possam oferecer ao cidadão aquilo que é a leitura verdadeira, real dos acontecimentos", afirmou o presidente do grupo que detém a Rádio Renascença, a RFM, entre outros.

"Nós não podemos delegar essa função pura e simplesmente nos fenómenos mais modernos das redes sociais, com o perigo que isso tem das 'fake news' e companhia", alertou o presidente do Grupo Renascença Multimédia.

"E por isso é fundamental garantirmos que as empresas de media possam funcionar", defendeu.

O presidente do Grupo Renascença Multimédia foi o último a ser recebido em audiência por Marcelo Rebelo de Sousa, de acordo com a agenda da Presidência.

Para terça-feira, estão previstas audiências à Global Media Group (GMG) (que tem o DN, JN e TSF, entre outros), Público, Observador On Time, Trust in News (detém a revista Visão, entre outros), Sociedade Vicra Desportiva (A Bola) e Newsplex (jornais Sol e i).

Estas audiências acontecem depois de, na véspera do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido o Sindicato dos Jornalistas e associações representativas do setor, que traçaram o quadro do estado atual da crise da comunicação social, que se agravou na sequência do impacto da pandemia do novo coronavírus.

No domingo, numa nota em que assinalou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa renovou o apelo para que o Estado apoie a comunicação social, considerando que deve fazê-lo "de forma transparente e não discriminatória".

O chefe de Estado sublinhou que, "sem informação livre e plural, não há democracia".
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