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De quem é a Newshold?

Álvaro Sobrinho revela accionistas da sociedade e confirma a sua ligação empresarial à Akoya, a empresa sob investigação no Monte Branco.

Negócios 28 de Dezembro de 2012 às 08:51
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“Dado o interesse fortemente manifestado por diversos comentadores ligados a vários órgãos de comunicação social” portugueses, Álvaro Sobrinho resolveu divulgar nas páginas de hoje do jornal “Sol” a lista de accionistas da Pineview Overseas, a sociedade que detém a Newshold, candidata à privatização ou concessão da RTP.

 

Álvaro Madaleno Sobrinho diz ser sócio, em partes iguais, de Carlos de Oliveira Madaleno, Generosa Alves dos Santos e Silva Madaleno, Sílvio Alves Madaleno e Emanuel Jorge Alves Madaleno da Pineview Overseas, na sociedade com sede no Panamá que detém a maioria do capital da Newshold.

 

A composição accionista da empresa “offshore” é divulgada publicamente depois de Álvaro Sobrinho ter obtido uma autorização expressa dos restantes accionistas, todos na sua esfera familiar, escreve o empresário, e para responder ao interesse manifestado por diversos órgãos de comunicação social nacionais.

 

A identidade da Newshold, detentora do jornal “Sol” e com 15% da Cofina (dona do “Correio da Manhã e do “Jornal de Negócios”) e 1,7% da Impresa, voltou a ser questionada depois de a empresa ter manifestado o seu interesse na concessão ou compra do canal público de televisão.

 

Além da comunicação social, também a CMVM solicitou à empresa que, enquanto detentora de uma participação qualificada na Cofina, revelasse quem eram os seus accionistas.

 

Participação na Akoya através da Coltville

 

No mesmo comunicado, Álvaro Sobrinho confirma também a sua relação com a Akoya Asset Management, a empresa que está no epicentro da investigação à rede de lavagem de dinheiro, baptizada de Monte Branco.

 

O empresário diz ser “mesmo” accionista de Akoya, através de uma sociedade por si detida denominada Coltville. Sublinha, contudo, que “não pertence nem nunca pertenceu a qualquer órgão de gestão desta sociedade”, um facto que, à luz da lei suíça não lhe permite interferir na sua gestão, nem pode ser responsabilizado “por eventuais actos lícitos ou ilícitos cometidos por membros dos seus órgãos sociais”.

 

Informa ainda ser “accionista maioritário da empresa suíça Signet Asset Management”, que detém participações na área financeira, nomeadamente 5% do Banco Espírito Santo Angola, e que, através de sociedades por si detidas maioritariamente possui ainda cerca de 3% da Espírito Santo International, que controla a espírito Santo Financial Group, a qual, por sua vez, controla o Banco Privée Espírito Santo, entre outros, descreve o empresário.

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