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Novo presidente da RTP afasta despedimentos colectivos
O presidente indigitado para a RTP, Gonçalo Reis, admite que a empresa tem objectivos de redução de despesas definidas. No entanto, garante que o despedimento colectivo não faz parte dos planos. O objectivo neste domínio passar por "dotar os quadros da RTP com pessoas adequadas".
Gonçalo Reis, o presidente da RTP indigitado pelo Conselho Geral Independente (CGI), garante que um processo de despedimento colectivo não faz parte dos planos do novo conselho de administração (CA). "Nunca implementei nenhum processo de despedimento colectivo, nem tenho vontade de aprender como se faz", disse Gonçalo Reis no Parlamento, ouvido no âmbito do processo da renúncia do CA liderado por Alberto da Ponte.
A redução de despesas na televisão pública faz parte dos planos. No entanto, o responsável garante que não será através de despedimentos colectivos. Será através de um equilíbrio entre alguns departamentos onde "há pessoas a mais, e noutros onde há trabalhadores a menos", sustenta.
O objectivo passa por "dotar os quadros da RTP com pessoas adequadas". "Às vezes é preciso deixar sair quantidade para entrar qualidade", acrescenta Gonçalo Reis.