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Nova gestão da RTP não considera audiências elemento decisivo
O novo conselho de administração da RTP, liderada por Gonçalo Reis, considera que as audiências serão um instrumento essencial para a futura gestão da empresa, mas não um instrumento decisivo.
A nova equipa de gestão da RTP não vai quantificar metas para as audiências do canal de televisão público, por considerarem que não são um instrumento decisivo.
"Não temos uma opinião tão negativa do público português para acharmos que se for introduzida uma programação de qualidade e diferenciadora isso se irá traduzir numa queda abrupta das audiências", argumentou Gonçalo Reis no Parlamento. A nova equipa de gestão da RTP está a ser ouvida esta quarta-feira, 4 de Fevereiro, no seguimento do processo que levou à saída do conselho de administração liderada por Alberto da Ponte.
Já Nuno Artur Silva, que deverá ficar com o pelouro dos conteúdos da RTP, recusa a ideia de uma associação entre serviço público e audiência. "Serão um instrumento essencial mas não decisivo", sustentou.
Quanto ao contrato de concessão de serviço público, que será assinado pela RTP e pelo Estado, Gonçalo Reis garante que o novo CA está confortável com "o texto. Revemo-nos no draft".
Cristina Vaz Tomé foi o terceiro nome indigitado pelo Conselho Geral Independente para integrar a nova equipa de gestão da RTP.