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António Feijó: "O CGI deve calar-se e voltar ao anonimato"
O presidente do Conselho Geral Independente (CGI), António Feijó, considera que este órgão de supervisão e fiscalização "deve calar-se e voltar ao anonimato". E defende que a RTP deve virar a página o mais rápido possível.
António Feijó, presidente do Conselho Geral Independente (CGI), defendeu hoje que na sua opinião este órgão de supervisão "deve calar-se e voltar ao anonimato". Para o responsável 'a bola' agora deve passar para o novo conselho de administração (CA).
Quanto à escolha dos novos membros do CA da RTP, António Feijó, relembrou durante a Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação que decorre esta quarta-feira, 4 de Fevereiro, no Parlamento, que foi a primeira vez que o Governo não interferiu nas nomeações.
A escolha baseou-se em três critérios: "Que implicassem uma mudança geracional, conhecimento do sector mais ou menos aprofundado e qualidade técnica do que fazem", explicou o responsável. "Em relação aos três elementos do CA, o CGI está completamente confortável com o currículo dos três".
Além disso, confessou que a pressão mediática levou o CGI a "pensar que seria muito bom resolver esta questão o mais rápido possível para a empresa poder virar de página".
Questionado pelos deputados, durante a Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, sobre as acusações de Alberto da Ponte, presidente do conselho de administração cessante da RTP, relativas à falta de independência do CGI, António Feijó respondeu que " a polémica parece desnecessária".