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Lucro semestral da Cofina cresce 14% para três milhões

A Cofina obteve três milhões de euros de lucro no primeiro semestre deste ano, uma subida de 14,1% face a igual período de 2018. A quebra nas receitas foi compensada com uma descida nos custos.

13.º Paulo Fernandes, CEO da Cofina / 3,60%
31 de Julho de 2019 às 17:37
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A Cofina, dona do Jornal de Negócios, Record e Correio da Manhã, encerrou a primeira metade do ano com lucros de três milhões de euros, mais 14,1% do que havia registado nos seis primeiros meses de 2018, informou esta quarta-feira a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As receitas operacionais cifraram-se em 42,7 milhões de euros, o que traduz uma quebra homóloga de 3,8%. As receitas de publicidade decresceram 1,9%, para 12,8 milhões de euros, apesar da subida de mais de 60% na CMTV, enquanto as receitas de circulação caíram 1,3%, cifrando-se em 20,95 milhões. Já os "produtos de marketing alternativo e outros", registaram uma redução de 11,7% nas receitas "fruto da menor atividade de marketing", em grande parte por no ano passado ter-se realizado o Mundial de Futebol, "o que envolveu mais ações de marketing alternativo", destacou a empresa liderada por Paulo Fernandes (na foto).

Nos primeiros seis meses do ano, os custos operacionais diminuíram 6,9%, passando de 37,5 milhões no primeiro semestre de 2018 para 34,95 milhões de euros.

O EBITDA aumentou 12,7%, ascendendo a 7,7 milhões de euros, assinala a empresa. Já o EBIT recuou 1,7%, para 5,9 milhões de euros.

A Cofina refere ainda que a dívida líquida se situava em 42,2 milhões de euros a 30 de junho, menos 800 mil euros do que no final do primeiro trimestre do ano.

CMTV com crescimento de 27%

A CMTV registou receitas de cerca de 7,2 milhões de euros, uma subida homóloga de 27,2%, destacando-se as receitas de publicidade que cresceram mais de 60%, para os 2,7 milhões de euros. As receitas provenientes de "fees de presença e outros" aumentaram 13,3%, atingindo os 4,5 milhões de euros.

O EBITDA do canal televisivo cresceu 51% para cerca de 1,6 milhões de euros, tendo a margem EBITDA do segmento de televisão melhorado em 3,6 pontos percentuais, para os 22,9%.

Segmento de imprensa fatura menos

O segmento de imprensa registou receitas de cerca de 35,5 milhões de euros entre janeiro e junho, o que representa uma queda de 8,3% face ao primeiro semestre de 2018. As receitas de publicidade caíram 10,9%, para 10,2 milhões de euros, enquanto os proveitos de circulação cifraram-se em 20,9 milhões de euros, menos 300 mil euros ou 1,4% do que um ano antes. As receitas de "marketing alternativo e outros" encolheram 27,8%, para 4,4 milhões.

Neste segmento, os custos operacionais reduziram-se em cerca de 10%, indica a Cofina. Isto permitiu um incremento de 5,5% no EBITDA, para 6,1 milhões de euros. A margem EBITDA também melhorou, passando de 14,9% no primeiro semestre de 2018 para 17,2%.

A Cofina indica que "a operação do Brasil anteriormente era incluída neste segmento, pelo que os montantes relativos a 2018 foram re-expressos".

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