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Lucro da Cofina cresce 16,4% apesar de quebra nas receitas

A Cofina obteve 871 mil euros de lucro nos primeiros três meses deste ano, uma subida homóloga de 16,4%. As receitas operacionais, contudo, recuaram 3,1%.

Alexandre Azevedo
30 de Maio de 2019 às 20:07
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A Cofina, dona do Jornal de Negócios, Record e Correio da Manhã, fechou o primeiro trimestre deste ano com um resultado líquido de 871 mil euros, um valor que traduz um crescimento de 16,4% face ao mesmo período do ano passado.

As receitas totais atingiram 20,15 milhões de euros, uma queda de 3,1%, com as receitas de circulação a manterem-se nos 10,4 milhões de euros e as de publicidade a subirem 3,1%,devido ao contributo da CMTV, destacou o grupo de media em comunicado enviado à CMVM. Já os proveitos "provenientes de "produtos de marketing alternativo e outros", registaram uma redução de 16,7% "fruto da menor atividade de marketing", em grande parte porque no ano passado ter-se realizado o Mundial de Futebol, "o que envolveu mais ações de marketing alternativo", destacou a empresa liderada por Paulo Fernandes (na foto).

A justificar a melhoria do resultado líquido está a redução em 7,3% dos custos operacionais para os 17,1 milhões de euros.

O EBITDA ascendeu a 3,1 milhões de euros, o que reflete um crescimento de 29,8%. O EBIT atingiu cerca de 2,2 milhões de euros que traduz um crescimento de 11,4%.


A Cofina destaca ainda que "o resultado líquido das operações descontinuadas, em 2018, resulta da re-expressão dos valores de 2018 para refletir a alienação da operação que o grupo Cofina detinha no Brasil, através da subsidiária AdCommedia e da associada Destak Brasil, ocorrida no final de 2018. A demonstração dos resultados do primeiro trimestre de 2018 foi re-expressa de modo a segregar numa linha autónoma os resultados atribuíveis àquelas unidades descontinuadas".


No final de março de 2019 a dívida líquida do grupo de media situava-se em 43 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 3,3 milhões de euros justificado "por efeitos sazonais" relacionados com investimentos realizados, sobretudo, no segmento de televisão.


Analisando os resultados por área de atividade, a Cofina destaca o crescimento das receitas totais da CMTV em 25,7%, para 3,2 milhões de euros. Ainda neste segmento, "as receitas de publicidade atingiram um milhão de euros, representando um crescimento superior a 50% e as receitas provenientes de "fees de presença e outros" atingiram 2,2 milhões de euros, um aumento de 16%".


O segmento televisivo registou ainda um EBITDA de 400 mil euros, uma subida de 32% face a igual período no ano passado.


No segmento de imprensa, as receitas totais caíram 7,1%, para 16,9 milhões de euros, tendo as receitas publicitárias recuado 3,8%, para 4,7 milhões de euros. As receitas associadas ao marketing alternativo sofreram uma quebra de 37,6%, para cerca de 1,8 milhões. Já as receitas de circulação estabilizaram nos 10,4 milhões de euros.


Os custos operacionais diminuíram 11,8%, o que permitiu um crescimento de 29,5% no EBITDA do segmento, para 2,7 milhões de euros.

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