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Lucros da Cofina aumentam 31% para 6,6 milhões

O EBITDA aumentou 12%, com os custos a registarem uma descida superior à queda das receitas.

13 de Março de 2019 às 19:45
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A Cofina anunciou esta quarta-feira, 13 de março, que fechou o exercício de 2018 com um resultado líquido de 6,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 31%. A empresa de media beneficiou da redução de custos num ano em que as receitas ficaram quase em linha com o registado no exercício anterior.

 

Segundo um comunicado à CMVM, as receitas baixaram 0,5% para 89,3 milhões de euros, com as receitas de circulação a diminuírem 6,1% e as de publicidade a descerem 5,3%. As receitas provenientes de "produtos de marketing alternativo e outros" subiram 28%, beneficiando com a inclusão nesta rubrica do contributo da CMTV.

 

As contas de 2018 da Cofina contemplam o facto de a empresa ter deixado de incorporar a revista Vogue e vendido a operação que detinha no Brasil, através da subsidiária AdCommedia e da associada Destak Brasil.

 

O EBITDA consolidado aumentou 12% para 14,9 milhões de euros, sendo que em termos ajustados (incluindo os custos de reestruturação de 2017 e a imparidade de goodwill de 2018) o aumento foi de 30%. Os custos desceram 2,7% para 74,5 milhões de euros.

 

No negócio de televisão, através da CMTV, as receitas subiram 43% para 12,4 milhões de euros, sendo que as receitas de publicidade subiram 45% e as provenientes de "fees de presença e outros" aumentaram 42%. O EBITDA nesta área de negócio disparou 258% para 3,1 milhões de euros. "O canal de cabo CMTV tem registado um desempenho muito positivo, tendo batido sistematicamente recordes de audiência", refere o comunicado da Cofina, salientando que a CMTV é o "canal com maior audiência no cabo e o quarto maior canal português".

 

Na divisão de imprensa, as receitas e o EBITDA caíram 5%. As receitas provenientes de circulação baixaram 6% e as de publicidade caíram 11%. Já as receitas associadas ao marketing alternativo e outros registaram um crescimento de cerca de 18%.

 

A Cofina (empresa que detém o Jornal de Negócios) fechou 2018 com uma dívida líquida de 33,7 milhões de euros, o que representa uma descida de 9,98 milhões de euros face ao valor de 2017.

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