Notícia
Lucro recorrente da Cofina encolhe 23% para 5,5 milhões
A dona do Negócios, Correio da Manhã e CMTV indica que as receitas da televisão cresceram 5%, atingindo 15,5 milhões de euros.
18 de Março de 2021 às 19:10
A Cofina registou 5,5 milhões de euros em lucros recorrentes no ano passado, uma quebra de 23% face a 2019, indica esta quinta-feira a dona do Negócios, Correio da Manhã, Sábado, Record e CMTV, em comunicado à CMVM.
As receitas totais da Cofina caíram 18,8%, para os 71,4 milhões de euros, sendo a quebra de 20,7% nas receitas de circulação, de 19,4% nos proveitos com publicidade e de 13,7% nas receitas associadas a marketing alternativo.
A implementação de medidas de contenção de custos permitiram um decréscimo de cerca de 19% nos custos operacionais recorrentes, para 57,5 milhões de euros.
Assim, o EBITDA recorrente recuou 17%, cifrando-se em cerca de 13,9 milhões de euros.
A Cofina indica ainda que o "resultado líquido incluindo items não recorrentes situou-se em 1,6 milhões de euros".
A dívida líquida nominal era, no final de 2020, de 40,1 milhões de euros, uma redução de 4,8 milhões face a um ano antes. Estes valores incluem "o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Prisa para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (e indiretamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital, SGPS, S.A.)", ressalva.
Incluindo itens não recorrentes, os lucros da Cofina foram de 1,59 milhões de euros, menos 78% do que em 2019. Isto porque os custos com itens não recorrentes e imparidade de goodwill ascendem a 3,85 milhões de euros, o que leva o EBITDA não recorrente a cair para 10 milhões de euros, menos 40% do que no ano anterior.
A empresa assinala que as medidas implementadas devido à pandemia tiveram um impacto negativo de "aproximadamente 130 mil euros, incluindo os gastos com equipamentos de proteção individual, entre outros".
No contexto da pandemia, refere ainda a Cofina, foram reforçadas "as medidas de contenção de custos, das quais se destacam, revisão das tiragens dos produtos (ou seja, número de exemplares impressos), redução do número de páginas, redução dos custos editoriais, redução de ações de marketing, cessação temporária da distribuição do jornal Destak (gratuito) e implementação de medidas de contenção de outros custos".
"Os resultados de 2020 ficaram marcados pela pandemia COVID-19 e pelos custos não recorrentes da operação de aquisição da Media Capital", destaca a Cofina.
A pandemia "teve um impacto relevante nas receitas dos grupos de media, tendo-se assistido a quedas significativas em todas as rubricas que constituem as receitas", assinala.
Já a "operação de aquisição da Media Capital gerou custos não recorrentes de cerca de 2 milhões de euros. O Grupo registou ainda imparidades de Goodwill no montante de aproximadamente 1,9 milhões de euros", diz a empresa.
Receitas de televisão crescem 5%
As receitas totais da CMTV ascenderam a 15,53 milhões de euros, uma subida de 5% face a 2019. Mas, destaca a Cofina, "no segundo semestre do ano, as receitas apresentaram um crescimento de 11,3%".
No segmento de televisão, "as receitas de publicidade atingiram cerca de 7 milhões de euros e as receitas provenientes de Fees de presença e outros atingiram 8,5 milhões de euros", detalha a empresa.
Ainda neste segmento, o EBITDA cresceu 18%, para 4,7 milhões de euros, tendo a margem EBITDA subido 3,5 pontos percentuais, para 30,4%.
Imprensa sofreu maior impacto
O segmento de imprensa sofreu um maior impacto da pandemia "pelo consequente encerramento de pontos de venda de publicações ao público e pela inexistência de eventos desportivos, durante o período em que as medidas do Governo, tendo como objetivo o isolamento social, estiverem em vigor. De registar, igualmente, a quebra ao nível da publicidade em todos os produtos".
As receitas totais cederam 24%, para 55,9 milhões de euros, enquanto o EBITDA caiu 28%, para 9 milhões de euros.
Grupo espera evolução positiva este ano
A Cofina diz ainda esperar que se verifique este ano um "forte crescimento económico, com as normais consequências positivas no setor de media".
E, conclui, que o grupo "está consistentemente a analisar oportunidades de crescimento".
As receitas totais da Cofina caíram 18,8%, para os 71,4 milhões de euros, sendo a quebra de 20,7% nas receitas de circulação, de 19,4% nos proveitos com publicidade e de 13,7% nas receitas associadas a marketing alternativo.
Assim, o EBITDA recorrente recuou 17%, cifrando-se em cerca de 13,9 milhões de euros.
A Cofina indica ainda que o "resultado líquido incluindo items não recorrentes situou-se em 1,6 milhões de euros".
A dívida líquida nominal era, no final de 2020, de 40,1 milhões de euros, uma redução de 4,8 milhões face a um ano antes. Estes valores incluem "o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Prisa para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (e indiretamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital, SGPS, S.A.)", ressalva.
Incluindo itens não recorrentes, os lucros da Cofina foram de 1,59 milhões de euros, menos 78% do que em 2019. Isto porque os custos com itens não recorrentes e imparidade de goodwill ascendem a 3,85 milhões de euros, o que leva o EBITDA não recorrente a cair para 10 milhões de euros, menos 40% do que no ano anterior.
A empresa assinala que as medidas implementadas devido à pandemia tiveram um impacto negativo de "aproximadamente 130 mil euros, incluindo os gastos com equipamentos de proteção individual, entre outros".
No contexto da pandemia, refere ainda a Cofina, foram reforçadas "as medidas de contenção de custos, das quais se destacam, revisão das tiragens dos produtos (ou seja, número de exemplares impressos), redução do número de páginas, redução dos custos editoriais, redução de ações de marketing, cessação temporária da distribuição do jornal Destak (gratuito) e implementação de medidas de contenção de outros custos".
"Os resultados de 2020 ficaram marcados pela pandemia COVID-19 e pelos custos não recorrentes da operação de aquisição da Media Capital", destaca a Cofina.
A pandemia "teve um impacto relevante nas receitas dos grupos de media, tendo-se assistido a quedas significativas em todas as rubricas que constituem as receitas", assinala.
Já a "operação de aquisição da Media Capital gerou custos não recorrentes de cerca de 2 milhões de euros. O Grupo registou ainda imparidades de Goodwill no montante de aproximadamente 1,9 milhões de euros", diz a empresa.
Receitas de televisão crescem 5%
As receitas totais da CMTV ascenderam a 15,53 milhões de euros, uma subida de 5% face a 2019. Mas, destaca a Cofina, "no segundo semestre do ano, as receitas apresentaram um crescimento de 11,3%".
No segmento de televisão, "as receitas de publicidade atingiram cerca de 7 milhões de euros e as receitas provenientes de Fees de presença e outros atingiram 8,5 milhões de euros", detalha a empresa.
Ainda neste segmento, o EBITDA cresceu 18%, para 4,7 milhões de euros, tendo a margem EBITDA subido 3,5 pontos percentuais, para 30,4%.
Imprensa sofreu maior impacto
O segmento de imprensa sofreu um maior impacto da pandemia "pelo consequente encerramento de pontos de venda de publicações ao público e pela inexistência de eventos desportivos, durante o período em que as medidas do Governo, tendo como objetivo o isolamento social, estiverem em vigor. De registar, igualmente, a quebra ao nível da publicidade em todos os produtos".
As receitas totais cederam 24%, para 55,9 milhões de euros, enquanto o EBITDA caiu 28%, para 9 milhões de euros.
Grupo espera evolução positiva este ano
A Cofina diz ainda esperar que se verifique este ano um "forte crescimento económico, com as normais consequências positivas no setor de media".
E, conclui, que o grupo "está consistentemente a analisar oportunidades de crescimento".