Notícia
Cofina passa de perdas a lucros de 1,95 milhões de euros no primeiro semestre
A dona de meios como o Negócios, Correio da Manhã e CMTV indica que as receitas da televisão cresceram 16% no primeiro semestre, atingindo os 8,1 milhões de euros.
A Cofina registou 1,952 milhões de euros de lucros no primeiro semestre, um valor que compara com o resultado negativo de 1,3 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado, indica esta quinta-feira a dona de meios como o Negócios, Correio da Manhã, Sábado, Record e CMTV, em informação enviada à CMVM.
Até junho, as receitas operacionais da Cofina atingiram os 35,5 milhões de euros, uma subida de 4,3% face ao período homólogo de 2020. Durante este período, os custos operacionais recuaram 8,2%, para 28,9 milhões de euros.
No primeiro semestre do ano, a empresa registou um EBITDA de 6,6 milhões de euros, um aumento de 157% face ao mesmo período de 2020, quando contabilizou um EBITDA de 2,6 milhões de euros.
Na informação à CMVM, a empresa indica que "os montantes incluem o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Promotora de Informaciones, S.A. ("Prisa") para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (e indiretamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital, SGPS, S.A.)".
À CMVM, a informação enviada indica que "a 30 de Junho a Cofina, através da sua participada Cofina Media, adquiriu à Impresa 111.000 ações representativas de 16,67% do capital social da VASP, pelo valor global de euro 1.050.000,00 (um milhão e cinquenta mil Euros). Na sequência desta operação a Cofina Media passou a deter 50% do capital social da VASP."
Também no final de junho deste ano, "a dívida líquida nominal da Cofina era de 38,1 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 6 milhões de Euros relativamente à dívida líquida nominal registada a 30 de junho de 2020, a qual era de 44,1 milhões de euros. Em 31 de dezembro de 2020 a dívida nominal líquida era de 40,1 milhões de euros."
Receitas de televisão subiram 16%
A Cofina, que é dona da CMTV, viu as receitas subir 16,1% no semestre, para os 8,1 milhões de euros. A empresa indica que as receitas de publicidade atingiram cerca de 4 milhões de euros, uma subida homóloga de 53%. Já as receitas resultantes de 'fees' de presença e outros recuaram 5,9%, para 4,1 milhões de euros.
Os custos operacionais no segmento de televisão aumentaram 17,6%, passando para 6,1 milhões de euros. Desta forma, o EBITDA TV registado foi de 1,966 milhões de euros, um crescimento de 11,5% face ao mesmo semestre de 2020.
No segmento de imprensa, que engloba o Correio da Manhã, Record, Negócios, as revistas Sábado e TV Guia e respetivos sites, assim como área de eventos, activation e publishing, as receitas totais subiram 1,2%, atingindo os 27,4 milhões de euros. Já as receitas associadas à circulação caíram 4,4%, passando dos 16,6 milhões no primeiro semestre de 2020 para os 15,9 milhões na primeira metade de 2021.
As receitas de publicidade aumentaram 8,4%, atingindo os 7,1 milhões e as receitas associadas a produtos de marketing alternativo e outros subiram 13,3%, para 4,4 milhões de euros.
Os custos operacionais deste segmento recuaram 8,6%, para os 22,5 milhões de euros. No primeiro semestre, o EBITDA do segmento de imprensa ascendeu a 4,9 milhões, contra os 2,5 milhões de há um ano.
(notícia atualizada às 18h10)
Até junho, as receitas operacionais da Cofina atingiram os 35,5 milhões de euros, uma subida de 4,3% face ao período homólogo de 2020. Durante este período, os custos operacionais recuaram 8,2%, para 28,9 milhões de euros.
Na informação à CMVM, a empresa indica que "os montantes incluem o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Promotora de Informaciones, S.A. ("Prisa") para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (e indiretamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital, SGPS, S.A.)".
À CMVM, a informação enviada indica que "a 30 de Junho a Cofina, através da sua participada Cofina Media, adquiriu à Impresa 111.000 ações representativas de 16,67% do capital social da VASP, pelo valor global de euro 1.050.000,00 (um milhão e cinquenta mil Euros). Na sequência desta operação a Cofina Media passou a deter 50% do capital social da VASP."
Também no final de junho deste ano, "a dívida líquida nominal da Cofina era de 38,1 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 6 milhões de Euros relativamente à dívida líquida nominal registada a 30 de junho de 2020, a qual era de 44,1 milhões de euros. Em 31 de dezembro de 2020 a dívida nominal líquida era de 40,1 milhões de euros."
Receitas de televisão subiram 16%
A Cofina, que é dona da CMTV, viu as receitas subir 16,1% no semestre, para os 8,1 milhões de euros. A empresa indica que as receitas de publicidade atingiram cerca de 4 milhões de euros, uma subida homóloga de 53%. Já as receitas resultantes de 'fees' de presença e outros recuaram 5,9%, para 4,1 milhões de euros.
Os custos operacionais no segmento de televisão aumentaram 17,6%, passando para 6,1 milhões de euros. Desta forma, o EBITDA TV registado foi de 1,966 milhões de euros, um crescimento de 11,5% face ao mesmo semestre de 2020.
No segmento de imprensa, que engloba o Correio da Manhã, Record, Negócios, as revistas Sábado e TV Guia e respetivos sites, assim como área de eventos, activation e publishing, as receitas totais subiram 1,2%, atingindo os 27,4 milhões de euros. Já as receitas associadas à circulação caíram 4,4%, passando dos 16,6 milhões no primeiro semestre de 2020 para os 15,9 milhões na primeira metade de 2021.
As receitas de publicidade aumentaram 8,4%, atingindo os 7,1 milhões e as receitas associadas a produtos de marketing alternativo e outros subiram 13,3%, para 4,4 milhões de euros.
Os custos operacionais deste segmento recuaram 8,6%, para os 22,5 milhões de euros. No primeiro semestre, o EBITDA do segmento de imprensa ascendeu a 4,9 milhões, contra os 2,5 milhões de há um ano.
(notícia atualizada às 18h10)