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Estudo: 35% dos portugueses consultam notícias nas redes sociais

As notícias de âmbito nacional lideram o consumo destes conteúdos, segundo um estudo da ERC. A televisão continua a ser o meio preferido dos portugueses, mas as redes sociais estão a ganhar cada vez maior peso.

Bloomberg
04 de Fevereiro de 2016 às 13:18
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A televisão continua a ter o maior peso no consumo de notícias em Portugal, mas as fontes online começam a ganhar relevância. Segundo o estudo "Consumos de Media" referente ao ano de 2015, divulgado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), cerca de 70% dos portugueses vêem as notícias através da televisão, seguindo-se os jornais e as redes sociais. 

Dos utilizadores que têm acesso à internet, cerca de 80% usam as redes sociais e 35% fazem-no também para consultarem aqui as notícias. Nas camadas mais jovens, aquelas redes ganham ainda mais peso, sendo a segunda fonte de notícias depois da televisão, conclui o mesmo inquérito coordenado por investigadores do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (CECC) da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e pela GfK.

 

Neste capítulo, o Facebook lidera as preferências dos portugueses (83%) e a maioria dos inquiridos (67%) refere que acede a conteúdos noticiosos "percorrendo o feed para saber o que é novo", sublinha o estudo divulgado pelo regulador dos media.

 

As redes sociais também têm bastante destaque no que toca às notícias de última hora, sendo o meio escolhido por 30% dos inquiridos para acompanharem a actualização das mesmas. Além disso, 21% dos portugueses costuma partilhar uma notícia nas plataformas sociais.

No total, mais de 60% dos inquiridos acedem à internet pelo menos uma vez por semana, sendo que mais de metade desta percentagem acede para ler jornais e revistas.

 

Os conteúdos de âmbito nacional lideram a lista de preferência do consumo de notícias (81%),seguindo-se os de actualidade internacional (61%) e de saúde (31%). Os conteúdos da esfera da política nacional despertam a atenção de 10% dos inquiridos.

 

No que toca aos conteúdos online, apenas 3% dos inquiridos afirmaram ter pago para aceder a esses dados e 62% garantem que é "muito improvável que venham a pagar".

 

O estudo, que tem como tema principal de análise "As novas dinâmicas de consumo televisivo em Portugal", conclui ainda que cerca de 60% dos portugueses que acedem à internet consultam notícias pelo menos uma vez por dia.

 

A esmagadora maioria dos inquiridos acede à internet a partir de casa, sendo o computador o dispositivo com maior destaque. No entanto, os smartphones têm ganho uma importância crescente.

 

Os serviços over-the-top (OTT), como o WhatsApp, Viber ou Messenger, são os mais utilizados pelos portugueses quando navegam na internet através do telemóvel. Neste campo, 46% do uso dos OTT é para o envio de mensagens e 27% para telefonemas.

 

As redes sociais ocupam o segundo lugar no acesso à internet através deste dispositivo móvel, seguindo-se o consumo de conteúdos noticiosos (21%).

Este é o segundo estudo realizado pela ERC sobre "Consumo de Media" e, à semelhança do que foi realizado em 2014, em breve será divulgado com mais pormenores. Além disso, a ERC também adianta que em breve serão incluídos neste estudo indicadores complementares sobre o consumo diferido.

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