Notícia
Concorrência não detetou indícios de ilícitos na Porto Editora mas analisa caso Vasp
Margarida Matos Rosa, presidente da Autoridade da Concorrência, revelou no Parlamento que está à espera de um conjunto de elementos pedidos à Vasp.
A imposição de uma taxa da VASP às tabacarias e papelarias está a ser analisada pela Autoridade da Concorrência que recebeu da Associação Nacional de Vendedores de Imprensa (ANVI) uma queixa, alegando abuso de posição dominante por parte da empresa distribuidora de jornais e revistas, que tem a Cofina (dona do Negócios) como sua acionista.
Margarida Matos Rosa informou, no Parlamento, que desde maio de 2021 tem estado a analisar, tendo reunido com vários agentes económicos e aguarda, neste momento, resposta da VASP "a um pedido exaustivo de elementos" pedidos pela Autoridade da Concorrência, decorrendo ainda o prazo para a respetiva resposta.
Bruno Dias, deputado comunista, indicou à Concorrência que a exposição foi feita por várias práticas da Porto Editora junto de livrarias e papelarias, nomeadamente a de não aceitar devoluções de sebentas escolares.
Margarida Matos Rosa explicou ao deputado que "face à exposição não havia indícios suficientes. Necessitamos indícios mais fortes para se poder abrir investigação".
Noutros setores, Margarida Matos Rosa revelou ainda que tem em mãos ainda mais cerca de 10 processos de investigação no setor do retalho alimentar. Não havendo nenhum aberto na energia.