A farmacêutica Inovio anunciou que os primeiros testes em ratos da sua vacina para combater o vírus zika estão a ter uma resposta "duradoura e robusta" no sistema imunitário e que espera conseguir testá-la em humanos ainda este ano.

Em comunicado, a empresa disse esta quarta-feira, 17 de Fevereiro, que os animais em que já foram feitos testes mostraram desenvolver anticorpos e dar resposta através das células T, que defendem o organismo contra agentes estranhos.

A vacina está a ser desenvolvida com a GeneOne Life Sciences e com a colaboração de investigadores.

Empresas do sector farmacêutico como a francesa Sanofi, GlaxoSmithKline, a japonesa Takeda, a Pfizer, a Johnson&Johnsons ou a Merck, Sharp & Dohme também já anunciaram que estão a avaliar de que forma a tecnologia empregue nas vacinas que já desenvolveram pode ser utilizada para combater o zika.

O vírus zika é transmissível por picadas de mosquitos aedes Aegypti (os mesmos que transportam os vírus que provocam a malária, a dengue e a febre amarela), por transfusão de sangue e por contacto sexual, tendo sido encontrado em saliva e urina e é apontado como estando possivelmente na origem de um surto de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil.

No período de pré-negociação, as acções da Inovio avançavam 7,31% para 7,05 dólares em Nova Iorque.

(notícia corrigida às 12:50 de 19 de Fevereiro, com alteração da denominação Merck, Sharp & Dohme)