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Unilever propõe mudanças nas remunerações dos directores
A empresa, que conseguiu afastar uma oferta da Kraft Heinz nas últimas semanas, resolveu alterar a forma como paga aos gestores de topo, que não estejam na administração.
A Unilever vai mudar a forma como remunera os directores de topo, menos de duas semanas depois de se ter oposto, com sucesso, a uma oferta de aquisição por parte da Kraft Heinz.
Segundo a Reuters, as mudanças colocam uma maior ênfase nos trabalhadores mais antigos, que tenham acções e um alto nível de comprometimento com a empresa. A estratégia foi anunciada no relatório anual da Unilever de 2016 e aplicam-se aos directores abaixo da administração e pretende consolidar o rendimento num único valor e descontinuar um plano global de incentivos.
A nova política, que deverá ser aplicada durante três anos, será apresentada aos accionistas na assembleia geral de 2017. O novo chairman da empresa, Marijn Dekkers disse estar a trabalhar para "acelerar o aumento de valor para o benefício dos nossos accionistas".
Em causa estava uma oferta de 50 dólares por acção da Unilever, naquela que poderia ter sido a maior fusão do género no sector de alimentação e de bebidas, e que foi rejeitada por "subvalorizar" a empresa.