Notícia
Sonae Indústria aumenta capital em 55 milhões e família Azevedo pode ter superado 90%
A Sonae Indústria aumentou o capital social para 308,3 milhões de euros numa operação que pode ter dado à família Azevedo o controlo de mais de 90% da cotada, o que lhe permitirá retirar a empresa de bolsa.
21 de Maio de 2021 às 20:27
A Sonae Indústria aumentou o capital social em 55.001.546,94 euros, para um valor de 308.321.344,20 euros, indicou esta sexta-feira a empresa, em comunicado enviado à CMVM.
A operação anunciada no final de janeiro pode culminar na saída de bolsa da empresa, caso a Efanor, da família Azevedo, consiga alcançar mais de 90% do capital da empresa, meta que não atingiu na OPA lançada no ano passado.
O aumento de capital realizou-se através da "emissão de 48.246.971 novas ações ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal ("novas ações"), com o valor de emissão e preço de subscrição unitário de 1,14 Euros, com reserva de preferência dos acionistas, no exercício dos respetivos direitos legais de preferência".
A cotada indica que "no exercício de direitos de subscrição foram objeto de subscrição proporcional 43.622.971 novas ações, representativas de cerca de 90,4% do total de ações a emitir no âmbito da presente Oferta". Assim, ficaram "disponíveis para rateio 4.624.000 novas ações. Os pedidos suplementares de novas ações sujeitos a rateio totalizaram 6.290.859 ações, excedendo cerca de 1,4 vezes a quantidade disponível para o efeito".
A Sonae Indústria assinala que "a procura total registada no presente aumento de capital representou cerca de 103,5% do montante da Oferta, correspondente a um encaixe financeiro de cerca de 55.001.546,94 euros".
"O processo de rateio entre todos os subscritores que manifestaram interesse em subscrever um número de ações superior àquele a que teriam proporcionalmente direito deu lugar a sucessivas iterações, atribuindo-se ações no respeito da proporção dos seus direitos de preferência na subscrição de novas ações exercidos, com arredondamento por defeito", acrescenta o comunicado.
A 17 de maio, segundo o site da empresa, a Efanor detinha 87,32% do capital.
A operação anunciada no final de janeiro pode culminar na saída de bolsa da empresa, caso a Efanor, da família Azevedo, consiga alcançar mais de 90% do capital da empresa, meta que não atingiu na OPA lançada no ano passado.
A cotada indica que "no exercício de direitos de subscrição foram objeto de subscrição proporcional 43.622.971 novas ações, representativas de cerca de 90,4% do total de ações a emitir no âmbito da presente Oferta". Assim, ficaram "disponíveis para rateio 4.624.000 novas ações. Os pedidos suplementares de novas ações sujeitos a rateio totalizaram 6.290.859 ações, excedendo cerca de 1,4 vezes a quantidade disponível para o efeito".
A Sonae Indústria assinala que "a procura total registada no presente aumento de capital representou cerca de 103,5% do montante da Oferta, correspondente a um encaixe financeiro de cerca de 55.001.546,94 euros".
"O processo de rateio entre todos os subscritores que manifestaram interesse em subscrever um número de ações superior àquele a que teriam proporcionalmente direito deu lugar a sucessivas iterações, atribuindo-se ações no respeito da proporção dos seus direitos de preferência na subscrição de novas ações exercidos, com arredondamento por defeito", acrescenta o comunicado.
A 17 de maio, segundo o site da empresa, a Efanor detinha 87,32% do capital.