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Secretário geral da APCOR: "Fim das exportações para a Rússia diluiu-se" e setor bateu recorde

Os 16 milhões de exportações para a Rússia que o setor da cortiça perdeu por causa da guerra diluíram-se no total das vendas ao exterior que atingiram um máximo histórico em 2022, diz o secretário geral da Associação Portuguesa de Cortiça.

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Não foi difícil para o setor da cortiça compensar a diminuição de exportações causada pela invasão russa à Ucrânia, e ainda alcançar um novo máximo histórico de vendas ao exterior.

A garantia é do secretário geral da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), que em entrevista ao Negócios e Antena 1 afirma que o mercado russo "tinha algum peso", mas "o setor conseguiu encontrar utilizações para a matéria-prima em produtos que estavam também a ter maior procura e que foram canalizados para esses mercados".

A indústria teve assim "crescimentos em praticamente todos os mercados do 'top 10' das exportações - sobretudo no contexto de mercados importantes para a cortiça como França, Itália e Espanha - e alguma estabilidade no mercado norte-americano", explica João Rui Ferreira.

"No contexto global", continua, "os cerca de 16 milhões de euros que perdemos na Rússia diluem-se no contexto das exportações de 1.212 milhões", que subiram 7% face a 2021 alcançando um máximo histórico.
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